Satisfação em alta
A pesquisa de satisfação 2015 já tem resultados apurados. E no geral, eles mostraram avanço na avaliação que o participante faz da Funsejem. Temas como a aplicação financeira, e o plano em si melhoraram ainda mais em relação às pesquisas passadas, elevando a nota dada à Fundação.
Mas em algumas questões fica clara a existência de espaço para evolução, como o acesso ao Futuro on-line, que pode aumentar, bem como a oferta de serviços no site para solicitações diversas: contribuição, empréstimo, e simulações.
Leia a matéria de capa desta edição para saber os resultados da pesquisa, o retorno positivo de participantes e os pontos de atenção que pautam nossa constante busca por melhorias ao seu plano de previdência complementar.
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22 ANOS DE FUNSEJEM
Janeiro é o nosso mês de soprar velas, desde 1994. E com tanto tempo de vida assim, tanta história a contar, você saberia responder a questões que fazem parte da nossa linha do tempo? Então, teste seus conhecimentos!
1. Em 2001, surgiu o primeiro canal de comunicação em massa da Fundação, o ✭.
2. Até 2004, o regulamento do plano permitia mudança de contribuição só no mês de ✭.
3. Em ✭ de 2005, nosso sistema de perfis Multicotas apresentou seus primeiros resultados.
4. A Funsejem chegou a administrar até ✭ planos, antes do surgimento do Votorantim Prev.
5. Em 2001, a Fundação lançou o programa de ✭.
6. A data para adesão de novos participantes ao plano é ✭.
7. Em 1994, surgiu o primeiro plano da Funsejem, o ✭.
8. Em 2004, surgiu o ✭, último plano, antes da unificação que originou o Votorantim Prev.
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Opinião
Noticiar o que é ruim desagrada, mas não se pode fugir a fatos. Os vários indicadores que retratam nossa economia continuam desfavoráveis. E em fevereiro, dois foram bastante destacados na imprensa: Folha de S. Paulo, Globo, Exame, dentre outros.
O rebaixamento da nota do Brasil (atualmente BB) pela agência de classificação de risco Standard & Poor’s é um deles. Isso já havia acontecido em 2015, com a mesma S&P, e outra agência, a Fitch Ratings.
A notícia é ruim, pois ser bem avaliado internacionalmente é benéfico. Atrai para o país investidores em busca de segurança. E precisamos de investimentos, mais “n” outros fatores que nos devolvam confiança e voltem a aquecer a economia.
Ela não anda bem há tempos, como mostra o último IBC-Br apurado pelo Banco Central, o outro indicador muito divulgado pela mídia especializada mês passado. O apanhado de letrinhas significa Índice de Atividade Econômica do Banco Central. Ele inclui estimativas para agropecuária, indústria, setor de serviços e impostos sobre produtos, e fechou 2015 apontando retração econômica de 4,1%.
As causas da recessão que vivenciamos já não são novidade. Elas pegam carona na conjuntura internacional – o encolhimento da economia chinesa, por exemplo. E também têm pés na crise política que se arrasta, dificultando qualquer reação sustentável.
Por ora, nos resta acompanhar a evolução deste cenário com barbas de molho, cobrando dos responsáveis atitude e responsabilidade. Torcer para esse mau agouro se dissipar o quanto antes também não é má ideia.
Quando o saldo é atualizado no site?
Resposta: A atualização é realizada no 10º dia útil de cada mês.
Eliseu Baido, Votorantim Cimentos, Rio Branco do Sul, PR.
Gostaria de aumentar o meu porcentual de contribuição para mais de 6%. Como faço a alteração?
Resposta: A contribuição é efetuada via folha de pagamento. Para realizá-la, basta solicitar ao seu DHO local o formulário de contribuição adicional, e preencher com o porcentual extra desejado.
Robson Aparecido Rodrigues, Votorantim Metais, Alumínio, SP.
Não consigo realizar o cadastro de login e senha no site.
Resposta: Primeiramente, certifique-se se já tem adesão ao plano. Para isso, basta verificar se existe desconto em seu holerite relativo às contribuições básicas de participante. Se já for participante, entre em contato com a área de Relacionamento da Funsejem pelo tel. (11) 3386-6500, fale conosco do site ou email funsejem@funsejem.org.br.
Alan Mota de Lira, Votorantim Cimentos, São Paulo, SP.
Investimentos
2016 chegou
Os perfis de investimento da Funsejem começaram 2016 com resultados de certa forma próximos ao do mês anterior, dezembro. O conservador atingiu 1,13%, superando a meta de rendimento, o CDI, que variou 1,05%. O agressivo fechou um pouco atrás, com 1,08%, graças aos bons resultados dos títulos públicos. Eles renderam 2,02%, em contraposição às aplicações de renda variável, também presentes na carteira agressiva, mas com performance ruim no mês - as ações do IBrX variaram -6,25%. Por fim, o superagressivo, mais impactado pela renda variável, obteve 0,35%.
Nova política
A nova estrutura de investimentos, anunciada na edição passada do jornal, e em fase de estudos e formatação desde o final do ano passado, avançará um pouco mais em março, com o início dos primeiros fundos específicos: o de renda variável e os de renda fixa (um ligado ao índice CDI, e outro contemplando papéis diversos).
O perfil moderado, maior novidade da política de investimentos 2016, deverá começar até abril sua estratégia própria, deixando de refletir a média dos resultados conservador e agressivo.
No caso dos perfis agressivos, que já trabalham com carteiras segmentadas, as alterações de estrutura servirão muito mais para ampliar as possibilidades de diversificação.
E para o conservador, opção da maioria dos participantes, o processo em andamento praticamente não apresentará alterações na composição e características atuais do perfil. Ele seguirá voltado às aplicações de renda fixa baixo risco, atreladas ao CDI.
O objetivo maior das mudanças planejadas pela Funsejem é ter ainda mais influência nas decisões de alocação, e no processo de seleção dos fundos onde os recursos serão investidos. A consolidação da estrutura acontecerá ao longo do ano, conforme as etapas de alteração e constituição de fundos com os bancos gestores. Acompanhe-nos e fique por dentro.
Funsejem em números • janeiro/2016
Curtas
Leão feroz
Já está valendo a instrução normativa da Receita Federal que estabeleceu a e-Financeira, um conjunto de novas obrigações fiscais para as instituições financeiras (IN 1.571/2015).
No caso do seu plano de aposentadoria, a Funsejem encaminhará à Receita informações sobre seu saldo, quando ele superar R$ 50 mil, e sobre suas movimentações mensais (de contribuição, recebimento de aposentadoria etc) acima de R$ 5 mil.
Movimentações de menor valor também serão enviadas à Receita pelos bancos. Aplicações feitas por pessoas físicas na caderneta de poupança ou mesmo pagamentos de conta superiores a R$ 2 mil no mês são alguns exemplos.
Os primeiros dados a serem repassados pelas instituições à Receita são os relativos a dezembro de 2015, e o prazo para este envio é maio deste ano.
O Tesouro e seu baú
No início do ano, o Tesouro Nacional divulgou o relatório anual da dívida pública 2015, representada em grande parte pelos títulos públicos que o órgão emite, e que são adquiridos por pessoas físicas e jurídicas.
As empresas de previdência complementar aberta e fechada aparecem na segunda posição entre os interessados nos papéis do Tesouro, atrás apenas das instituições financeiras.
Segundo o relatório, só em 2015, a emissão de títulos no país foi de R$ 856,4 bilhões.
Tesouro Direto
Neste programa de compra de títulos por pessoas físicas via internet, o total de investidores cadastrados superou 620 mil em 2015. As vendas brutas atingiram R$ 14,5 bilhões em dezembro, três vezes mais que em 2014. E o estoque investido fechou em R$ 25,5 bilhões.
Capa
Satisfação com aplicações cresce
Nota de 0 a 10 dada à Funsejem também vem aumentando em relação a anos anteriores
A pesquisa de satisfação anual entre participantes, promovida pela Funsejem no final de 2015, no site, mostrou melhora na satisfação geral com a entidade, e em algumas questões específicas também.
A nota média para a Fundação subiu para 8,54, uma evolução gradativa desde a primeira pesquisa realizada, em 2006.
As aplicações financeiras foram o destaque dentre as perguntas direcionadas. Os resultados apontaram que 60% dos participantes as consideram muito boa, e 38% boa. No ano passado, estes números foram 45% e 54%, respectivamente.
Ao todo, 1.014 pessoas responderam à pesquisa, que contou com um resultado geral positivo, mas também com algumas críticas e sugestões de melhorias ao plano. Confira tudo aqui.
PLANO
A grande maioria dos participantes ativos e autopatrocinados, 97%, considera muito importante participar do plano, resultado muito bom e acima do de 2014, que foi de 90%. Entre os aposentados e pensionistas, a avaliação é ainda melhor, 99% dão grande importância ao benefício.
Sobre o plano de previdência de modo geral, 69% afirmaram que ele é muito bom, porcentual bem superior ao anterior, de 49%. Os demais respondentes o consideraram bom, 30%, e ruim, apenas 1%. Neste mesmo contexto, o total de participantes que indicariam a entidade para um colega foi o mesmo que nas últimas duas pesquisas, 98%.
Comunicação
As avaliações relativas ao Futuro apontaram que 35% dos participantes leem o jornal regularmente, 33% às vezes, 2% nunca, e 30% não o têm recebido. Como esta fatia (de não recebimento) está bem mais alta que a do ano anterior (9%), a Fundação já está analisando o cadastro de endereço das unidades para onde o jornal é enviado, dentre outros pontos que possam causar o não acesso do empregado ao informativo impresso.
A versão on-line do Futuro, lançada em setembro passado, foi acessada por 27% dos respondentes. Em relação ao formato, 56% preferem o on-line e 44% o impresso. E sobre o conteúdo do jornal, 20% estão muito satisfeitos, 77% satisfeitos, e 4% insatisfeitos.
As ponderações sobre o site apontaram que 31% estão muito satisfeitos, 66% satisfeitos e 3% insatisfeitos. Quanto aos boletins eletrônicos quinzenais Visão e Seu Patrimônio, implantados em 2015 para autopatrocinados, vinculados, aposentados e pensionistas, 17% estão muito satisfeitos, 56% satisfeitos, 3% insatisfeitos e 24% não os têm recebido, grande parte por não ter email cadastrado.
Atendimento
As avaliações dos que já acionaram o atendimento da Funsejem, para orientações e esclarecimentos de dúvidas do plano, foram as seguintes: 29% estão muito satisfeitos, 64% satisfeitos e 7% insatisfeitos. E as avaliações dos que se orientam pelas áreas de DHO e Gente das empresas ficaram assim: 21% muito satisfeitos, 69% satisfeitos e 11% insatisfeitos.
Os principais resultados quantitativos da pesquisa de satisfação 2015 são estes que você acaba de ler. Para ver os resultados na íntegra, clique aqui.
A VOZ DO POVO
Como sempre, a Funsejem reservou um espaço para os respondentes da pesquisa deixarem comentários. Neste ano, recebemos 160. Veja os mais comuns:
| Bem na foto “...Fundação que transmite confiança, responsabilidade e segurança...” “...bastante transparente e passa segurança para o poupador...” “...um dos melhores benefícios aos empregados...” |
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| Fomos mal “O boleto em minha residência sempre chega atrasado...” “A atualização (do site) é muito defasada...” “...mais esclarecimento sobre qual a forma de resgatar o dinheiro...” |
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| Que tal... “...receber todo o mês meu saldo pelo email ou por outro meio.” “...mudar a porcentagem de investimento (contribuição) pelo site” “Facilitaria muito ... se existisse um aplicativo da Funsejem” “...reduzir a taxa de juros para empréstimo...” “...palestras mais frequentes aos funcionários...” “A contribuição da empresa ... deveria aumentar gradualmente...” |
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Base da pesquisa
Respondentes: 1.014 (apenas 2 do plano VCNE), dos quais 821 ativos, 122 autopatrocinados e/ou vinculados, e 71 aposentados e/ou pensionistas.
Formato: questões objetivas, dispostas na área restrita do site, com espaço para comentários.
Período: a pesquisa ficou no ar de novembro de 2015 a janeiro de 2016.
MÃO NA MASSA
O ideal seria atender a todas as necessidades dos participantes. Mas é preciso considerar urgência, dimensão, impactos de uma melhoria, e até aspectos jurídicos, como o que envolve a administração de plano de saúde por fundos de pensão, sugerida por alguns participantes, mas vedada atualmente pela legislação.
Dentre as sugestões recebidas e os pontos de atenção sinalizados na pesquisa, já estão em andamento a criação de um aplicativo para celular, mudanças no site (formato e serviços), e na forma de contribuição dos autopatrocinados.
Esperamos continuar avançando sempre, e lhe agradecemos por construir conosco a evolução do plano e dos serviços que prestamos. Até a próxima!
Resultados completos: pesquisa de satisfação 2015
Espaço do aposentado
Aprendiz e mestre
Fui admitido em 1974 e me aposentei em 2009. Trabalhei somente na Siderúrgica Barra Mansa, hoje, Votorantim Siderurgia”. Este é Luiz Paulo de Barros, aposentado pela Funsejem, entrevistado desta edição.
Ele conta que começou como aprendiz para desempenhar atividades administrativas. Mas foi logo transferido à Contabilidade, como responsável pelo controle de matérias-primas e contas a pagar. A trajetória continuou avançando. “No início da década de 90, fui para a Expedição, atuar no faturamento e planejamento de cargas, me tornando encarregado”, diz ele, que atuou também na área Comercial.
Ao longo desses anos, destaca momentos que o marcaram: “o acidente na Aciaria (local para refino do ferro) SM nos anos 80, a desativação de setores como o Alto Forno, a Aciaria LD nos anos 90, e o início da terceirização de alguns serviços como portaria e transporte interno”.
Barros sente saudades, claro, “das pessoas com quem convivi e fazem parte da minha história e trajetória na Votorantim”. Mas sua fase de vida pós-aposentadoria, iniciada em 2010, também tem história. “Fiquei dois anos descansando e curtindo meu netinho Miguel”. Atualmente, está no mercado de distribuição de ferro e aço. “Procuro colocar em prática todo o aprendizado adquirido na Votorantim Siderurgia”, diz ele, com uma preocupação a menos quando o assunto é finanças. Para Barros, a Funsejem o ajudou a se organizar melhor. “Com certeza, valeu a pena poupar”.
MAIS UM ANO!
No último dia 24 de janeiro, comemoramos mais uma vez o Dia do Aposentado. Parabéns a você que com os demais aposentados e pensionistas Funsejem já somam 638 pessoas recebendo o retorno merecido de um investimento iniciado anos atrás.
Este planejamento precisa ser comemorado mesmo. Imagine seu orçamento familiar hoje sem o saldo de aposentadoria complementar que você formou.
Para quem não tem a oportunidade de participar de um plano de previdência privada corporativo, restam as alternativas de investimentos do mercado. Mas o que acontece, na verdade, com uma imensa maioria, é contar exclusivamente com o benefício pago pelo INSS. No ano passado, apesar do teto de R$ 4.663,75, a média de aposentadoria (por idade, invalidez e tempo de contribuição) paga pela previdência social foi R$ 1.366,80. Aqui, ela foi R$ 3.791,61.
Em planos de contribuição definida como os da Funsejem, a reserva capitalizada é individual, depende do esforço e disciplina de cada um. Desta forma, não há teto para o benefício. Quanto mais se investe, mais se forma e mais se recebe. Sem falar da opção de recebimento por porcentual sobre o saldo, que permite uma administração patrimonial de forma praticamente vitalícia. Tem que aproveitar.
Espaço do participante
Multiplicador nato
Sou participante da Funsejem desde 2000. Considero importantíssimo, porque a previdência oficial no Brasil é limitante em seus benefícios”, diz Mário Luiz Franceschi Fontoura, diretor de Operações da Regional Sul, da Votorantim Cimentos, Curitiba (PR).
Grande incentivador do benefício entre os colegas, Fontoura acredita que todos devam formar uma reserva. “Vai oferecer segurança financeira ao tempo da aposentadoria”, diz ele, que há tempos optou por uma participação de peso, 6% de contribuição básica e 24% de adicional. “Considero uma ótima forma de poupança. Sei que existem aspectos fiscais na retirada, porém em minha avaliação, as vantagens superam mesmo com o impacto do imposto de renda”.
Fontoura faz questão de enumerar as vantagens que vêm à cabeça ao falar na Funsejem: “segurança, ótima administração, e poupança com resultados superiores aos de mercado. Aliás, outra vantagem é exatamente esta, ser uma alternativa interessante de aplicação financeira”.
Os empregados que ainda não aderiram ao Votorantim Prev são sempre procurados por Fontoura, para orientação, um trabalho de multiplicador genuíno. “Recentemente, fizemos uma campanha e incluímos no plano muitos colegas que não o conheciam suficientemente e tinham dúvidas”. Para quem está de fora, a sugestão é: “inicie com um porcentual que não lhe traga desconforto, com o tempo você irá observar que tem disponível um beneficio excelente”.
E para a futura aposentadoria... “A Funsejem será minha maior fonte de recursos, sem dúvida. Se Deus quiser, poderei com saúde aproveitar por muito tempo com minha família”.
POR DENTRO DO PLANO
Por dentro das contribuições
O salário de referência para a contribuição da empresa foi reajustado, no Votorantim Prev
Janeiro é o mês de reajuste do salário que serve de referência para a contribuição depositada pela empresa aos participantes do Votorantim Prev, e que em 2016 será de R$ 6.354,75.
Desta forma, participantes com renda salarial abaixo da faixa limite receberão uma contribuição de empresa de até 1,5%, ao contribuírem na mesma proporção ou mais. O porcentual de depósito da empresa sobe até 6% nos casos de participantes com salário igual ou superior à faixa limite, desde que também contribuam com o mesmo porcentual ou mais.
O reajuste da faixa salarial, de acordo com o regulamento, baseia-se na inflação (IPCA) acumulada do ano anterior. Em 2015, ela foi de 10,67%.
VOCÊ + EMPRESA
Com as contribuições que você faz, somadas as contribuições efetuadas pela Votorantim em seu nome, a formação do seu saldo acontece de maneira muito mais fácil, principalmente em longo prazo. Acesse o simulador de aposentadoria no site e veja.
NO VCNE É ASSIM
O participante contribui com um porcentual inteiro, de 3% a 5%, e a empresa faz uma contrapartida equivalente a 50% do valor depositado pelo empregado. O VCNE está fechado para novas adesões, sendo mantido apenas para seus atuais participantes, 291 ao todo.
Qualidade de vida
Brasil X mosquito
O país vive em estado de tensão e alerta, como há tempos não se via. O tamanho da preocupação e do trabalho pela frente é inversamente proporcional à origem do problema, o mosquito Aedes Aegipty. Já conhecido pela dengue, ele agora também está ligado à transmissão do Zika, vírus relacionado ao surto crescente de casos de microcefalia, e da síndrome de Guillain-Barré, doença autoimune que ataca os nervos periféricos, causa fraqueza muscular e paralisia.
A melhor arma contra o mosquito é a informação, já que por enquanto, não há vacina contra as doenças que ele transmite. A seguir, destacamos orientações do médico Dráuzio Varella. Você também pode se informar no site do Ministério da Saúde sobre o assunto. Há materiais explicativos que podem ser baixados e compartilhados em associações de bairro, clubes, no seu condomínio. Dê a ideia, participe.
Transmissão
A infecção por Zika é transmitida pela picada da fêmea infectada do Aedes Aegipty, que necessita de proteína do sangue para o amadurecimento dos ovos. O vírus já foi identificado no sangue, no leite materno, no sêmen, na urina e na saliva das pessoas infectadas.
Sinais e sintomas
Em geral, os sinais aparecem dez dias depois da picada, são semelhantes aos da dengue, mas menos agressivos, e chegam a ser confundidos com virose. Os sinais desaparecem até sete dias depois. Já os sintomas são: febre por volta dos 38 graus, dor de cabeça, no corpo e nas articulações, erupção cutânea e coceira intensa, sensibilidade à claridade excessiva, conjuntivite, diarreia, náuseas, mal-estar e cansaço extremo.
Complicações
Os casos confirmados de microcefalia indicam que as mães foram infectadas pelo vírus nos primeiros meses de gravidez.
De alguma forma, ele altera o sistema imune, atravessa a placenta, e alcança o feto, impedindo que o cérebro se desenvolva normalmente. A criança é considerada portadora quando seu perímetro cefálico é menor que 32 cm.
Tratamento e prevenção
Analgésicos, anti-inflamatórios, antialérgicos e colírios aliviam sintomas. O importante é repousar, se hidratar e ter boa alimentação. Melhor ainda é se prevenir, acabando com criadouros do mosquito, que ataca mais de manhã, à tarde, em meses quentes e úmidos, e se reproduz em água parada.
Veja se há depósitos de água em sua casa e arredores;
- Use telas em janelas e portas, ou feche-as ao amanhecer e entardecer;
- Se possível, use roupas compridas nos horários em que o mosquito mais ataca;
- O repelente não elimina o risco da picada, mas o reduz. Aplique na área exposta da pele e sobre a roupa. Não passe perto da boca, olhos, nariz, e em bebês com menos de seis meses.
Aposentadoria tranquila: 5 passos
A população brasileira está vivendo cada vez mais. Mas será que estamos nos preparando para viver bem durante a aposentadoria? Um estudo feito pelo Serasa Consumidor em parceria com o Ibope mostra que não. Segundo o Indicador de Educação Financeira (IndEF) 2015, 73% das pessoas com 55 anos ou mais não pouparam nada nos últimos 12 meses. Confira algumas dicas de como poupar e se preparar para o futuro.
1) Aposentadoria ideal: é aquela que paga suas despesas e ainda lhe permite investir em atividades que tragam qualidade de vida. Uma boa medida é considerar a mesma renda recebida durante a fase produtiva, porque embora os gastos com educação, transporte e filhos caiam, as despesas com saúde aumentam.
2) Quanto juntar e em quanto tempo: a expectativa de sobrevida de acordo com o IBGE mostra que uma pessoa aos 40 anos hoje tem grandes chances de ultrapassar os 78. Assim, para se aposentar aos 65, é preciso formar uma reserva suficiente a 13 anos ou mais. Veja quanto poupar para juntar R$ 300 mil até os 60 anos, considerando uma correção de 6% ao ano:
| SE COMEÇAR AOS… | PRECISARÁ POUPAR MENSALMENTE |
| 20 anos | R$ 150,00 |
| 30 anos | R$ 300,00 |
| 40 anos | R$ 650,00 |
| 50 anos | R$ 1.830,00 |
3) Pague o INSS, mesmo desempregado: isso lhe garante o acesso à previdência social.
4) Invista em outras rendas: imóveis, previdência privada, outros investimentos.
5) Caixa para emergências: a troca do carro, a ajuda para um familiar podem sair desse fundo sem comprometer sua poupança para a aposentadoria.
Já está se aposentando?
Veja as questões abaixo para não comprometer, mas sim desfrutar sua aposentadoria:
- Avalie a possibilidade de continuar trabalhando mais um pouco, mesmo em ritmo reduzido.
- Não empreste seu nome nem o cartão de crédito para terceiros.
- Se alguém te pedir ajuda financeira, pense antes de decidir.
- Não ostente.
Gestão
Declaração de IR 2016
A Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2016 começou. Você tem até 29 de abril para enviá-la, com suas informações sobre renda, investimentos, patrimônio, dentre outros. Fique atento aos dados do seu plano de aposentadoria na Funsejem.
Contribuições
Se você se enquadra no modelo de preenchimento completo da declaração, deve informar o investimento feito ao plano em 2015. As contribuições por desconto em folha de pagamento estão no informe de rendimentos preparado por sua empresa. Os demais aportes, por boleto ou depósito, constam no demonstrativo já enviado pela Funsejem. Se preferir, confira um extrato completo em sua página individual no site www.funsejem.org.br, acessada com login e senha.
Aposentadorias e pensões
Você que já recebe aposentadoria ou pensão deve declarar o valor total dos benefícios recebidos, que estão no informe de rendimentos da Funsejem encaminhado à sua residência, e também disponível no site.
Onde declarar
Contribuições: no campo “Pagamentos e Doações Efetuados”.
Benefícios: no campo “Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Jurídica” (em alguns casos, no campo sobre rendimentos isentos também).
Dados da Fundação que vai precisar
Razão social: Fundação Sen. José Ermírio de Moraes
CNPJ: 74.060.534/0001-40.
Pontos de atenção
- Informe apenas as contribuições de 2015, para não haver diferença com o total de contribuições informado pela Funsejem à Receita.
- A contribuição depositada pela empresa em seu nome não pode ser informada.
- A taxa administrativa, paga pelos autopatrocinados e vinculados, não é contribuição ao plano, por isso, não pode ser somada ao total de contribuições.
- O saldo total no plano não precisa ser informado como patrimônio.
- Se você preenche o modelo simples de declaração, não precisa informar as contribuições ao plano. Neste caso, as deduções relativas à previdência privada fazem parte do desconto-padrão de 20%.
Planejamento tributário já
As contribuições que você faz ao plano de aposentadoria reduzem o imposto de renda que você paga anualmente, pois elas são deduzidas da base de cálculo do IR, até o valor correspondente a 12% de sua renda bruta (para quem se enquadra no modelo completo de declaração). Planeje-se para aproveitar ao máximo este benefício ao longo do ano. Você pode usar o simulador de incentivo fiscal no site, e ver o quanto consegue economizar em imposto. Acesse também o simulador de aposentadoria e confira como seu patrimônio aumenta ao fazer contribuições mais elevadas.