Cultura de investimento

O momento de turbulência econômica e política no Brasil tende a contagiar as pessoas de forma negativa. Para o consultor financeiro Gustavo Cerbasi, no entanto, a crise é uma oportunidade de renascimento e transformação. “É preciso entender a crise como uma fase de virada na vida das famílias. Por isso, convido todos a conversarem sobre o assunto, mantendo-se abertos às oportunidades.”

Gustavo defende uma abordagem do contexto econômico como possibilidade para ajustar o que coloca a família em uma situação de maior risco. Para isso, é necessário avaliar, parar para pensar sobre o que tem de ser mudado e recomeçar. “É um momento bastante interessante para adaptar o padrão de vida sem perder a qualidade de vida”, destaca Cerbasi.

Acompanhe a entrevista com esse prestigiado consultor financeiro, nas páginas 6 e 7, e veja dicas de como manter um planejamento financeiro, reorganizar as contas da família e se preparar para a aposentadoria.

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RELATÓRIO ANUAL 2015

O relatório que sempre divulgamos em abril sairá em junho, em decorrência de normas editadas em 2015 (IN 20 e 21, da Previc), que agruparam fundações em diferentes perfis e deixaram às mais complexas um prazo maior de fechamento do balanço.

Acompanhe a próxima edição do jornal, que trará as principais informações deste relatório, e acesse o site www.funsejem.org.br para a versão completa.

Opinião

Educação financeira já não é mais apenas uma recomendação. Virou praxe, lição de casa obrigatória a pessoas e empresas, por um motivo muito simples, o resultado.

Faz toda diferença agir de forma planejada, ao invés de seguir o ritmo “deixe a vida me levar”. Educação financeira tem a ver com economia na hora das compras, com economia no imposto, no preço do dinheiro que às vezes (essa é a frequência ideal) precisamos emprestar.

Mais que isso, tem relação com projetos de vida, com poder poupar e investir, opção que já foi na cabeça de muitos exclusividade ou sinônimo de alta renda.

Se não aproveitamos todas as ferramentas e informações disponíveis ao planejamento financeiro, é possivelmente por falta de hábito. A evolução tecnológica, que toma as sociedades a cada ano, traz consigo um mundo de opções, cada vez mais amigáveis e objetivas, que vão desde o simples compartilhamento de conceitos e teorias, à oferta de sites, dispositivos e aplicativos para controles, buscas e comparações.

No âmbito da previdência complementar, nós da Funsejem tentamos contribuir com ações presenciais nas unidades da Votorantim, cada vez mais constantes, como você pode conferir na matéria da página 11. Também nos lançamentos e melhorias de ferramentas como as que anunciamos na página 12. E ainda na preocupação e carinho de matérias e entrevistas como a que ilustra o especial de capa desta edição.

Esperamos que aproveite, sugira e critique para que possamos ser cada vez mais assertivos em tudo o que oferecemos a você.

Este mês foi descontada minha primeira contribuição, porém não consigo criar login e senha no site. Outra dúvida, posso migrar para a Funsejem outra previdência que tenho?
Resposta: Após a primeira contribuição ao plano, você poderá, no mês seguinte, depois do 10º dia útil, cadastrar login e senha no site.

Para a portabilidade (migração da previdência), é necessário verificar se seu outro plano é PGBL, e só então trazer seus recursos para a Fundação.
Rogério Martins Pollauf,
Votorantim Cimentos, São Paulo, SP.

No meu extrato consta ausência da opção pelo regime de tributação. Gostaria de confirmar meu regime.
Resposta: Após 60 dias da data de adesão ao plano, o não recebimento, pela Funsejem, do formulário original de opção por tributação, indica automaticamente a alocação do participante no regime de tributação progressivo.
Adilson Marcio Ganss,
Votorantim S/A, Curitiba, PR.

Investimentos

Ano da cautela

Apesar do bom primeiro trimestre, volatilidade marcará 2016

Os perfis de investimentos fecharam o primeiro trimestre do ano com resultados animadores, bem acima dos obtidos nos dois últimos anos, em igual período. O destaque ficou para março, mês em que tanto as aplicações de renda fixa como variável tiveram altas atípicas.

Na renda fixa, os títulos públicos atingiram um rendimento médio de 3,42% (IMA Geral), uma variação que não se vê desde 2008. Já na renda variável, a rentabilidade dos principais índices de ações da BM&F Bovespa ultrapassou 15%. O IBrX, referência para nosso portfólio de renda variável, que compõe parte das carteiras moderada, agressiva e superagressiva, fechou em 15,42%. A última alta do IBrX na casa dos dois dígitos foi em 2010.

É importante ressaltar o aspecto incomum destes resultados recentes, pois o momento político-econômico do país não nos permite prever desempenhos sustentáveis e estáveis no mercado financeiro de curto prazo. As exceções ficam por conta das aplicações de baixo risco, em especial as pós-fixadas, atreladas à taxa básica de juros da economia (Selic).

Raio X dos perfis

Março foi também um mês diferente por outro motivo, a estreia da carteira própria do perfil moderado, que rendeu 1,93%. Em termos de alocação de papéis, o perfil destinou praticamente metade de seus recursos, 51%, ao portfólio de menor risco, o de renda fixa CDI. Outros 39% foram para o portfólio de renda fixa multiestratégia, com papéis mais voláteis, a maioria indexada à inflação e um pouco de pré-fixados. Os demais recursos ficaram no portfólio de renda variável, que compreende investimentos em ações, exterior e estruturados.

O conservador, perfil da maioria dos participantes, fechou o mês com 1,19%, resultado levemente acima de seu índice de referência, o CDI, que variou 1,16%. Vale lembrar que o objetivo de retorno do perfil é exatamente buscar o CDI.

Por fim, os perfis de alto risco. Eles tiveram os melhores resultados de março, devido à maior alocação no portfólio de renda variável. O agressivo rendeu 2,21% e o superagressivo, 2,52%.

Funsejem em números • março/2016

Curtas

Dirigentes em treinamento

No dia 17 de março, a Funsejem promoveu em sua sede em São Paulo (SP) um treinamento voltado aos dirigentes. Muitos deles tomaram posse recentemente, entre novembro de 2015, caso de parte dos conselheiros deliberativos e fiscais, e fevereiro deste ano, quando executivos assumiram algumas das vagas da Diretoria e do Comitê de Investimentos.

O tema abordado foi Panorama sobre a Previdência Complementar e Legislação Vigente, ministrado por Felinto Sernache Coelho Filho e Tânia Mary Corrêa Neves, respectivamente diretor e consultora da Willis Towers Watson.

O evento, que conta créditos no programa de educação continuada de dirigentes certificados, foi o primeiro de uma série programada pela Fundação para 2016.

Mulheres: maioria na previdência

Na esteira das comemorações de 8 de março, dia internacional da mulher, dados do Ministério do Trabalho e Previdência Social apontam que a mulher brasileira já é maioria entre os beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Em dezembro de 2015, o INSS emitiu 28,3 milhões de benefícios para pagamento, dos quais 56,7% para mulheres. O montante em reais ultrapassou R$ 29 bilhões, sendo 51,3% destinado a elas.

O benefício que liderou o ranking feminino em 2015 foi a aposentadoria por idade, paga a 6,1 milhões de mulheres. Situação diferente da de 10 anos atrás, quando o benefício que a maior parte das beneficiárias recebia, 4,5 milhões delas, era a pensão por morte.

Fontes: Gama Consultoria, Previc e Funsejem.

Fundos de pensão cresceram

Saiu o informe estatístico de 2015 sobre os fundos de pensão brasileiros, emitido pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar, Previc.

O total de ativos das entidades chegou a atingir R$ 737 bilhões em junho de 2015, mas fechou o ano em R$ 720 bilhões. Ainda assim, em comparação a dezembro de 2014, o total de ativos das fundações cresceu 2,33%. Veja outros números:

  • 307 entidades: 201 privadas, 86 públicas, 20 instituídas (Ex: OAB Prev);
  • 1.104 planos: 38% contribuição definida (capitalização, com contas individuais, como os da Funsejem), 29% benefício definido (vitalício), 33% contribuição variável (composição mista);
  • Aplicações: 65% em fundos de investimentos, 15% em títulos públicos, 9% em ações.


Capa

Formas de poupar e realizar

O consultor financeiro e autor de diversos livros Gustavo Cerbasi dá dicas para gerenciar os recursos e investir de forma segura

Existe uma idade certa para começar a poupar?
Poupar deve ser uma consequência automática do ganhar. O momento certo para iniciar uma poupança é no primeiro salário, pois o dinheiro ganho não é só para pagar as contas do mês, mas sim as contas da vida e aquelas que virão depois da aposentadoria. Poupança é consequência de disciplina e disciplina é consequência de motivação. A pessoa pode ser estimulada a fazer uma poupança, mas tende a abandoná-la quando aquilo que está perdendo no presente é mais valioso do que poderá ganhar no futuro. Rotular os objetivos de poupança é algo importante para assegurar que ela cresça com a disciplina prevista.

Independentemente do valor do salário, existe uma proporção adequada para poupar?
O mínimo recomendável é em torno de 10% dos ganhos mensais, o que corrobora com planos de previdência no futuro. É uma conta que pode ser tranquilamente administrada por um jovem, que ainda não está preocupado com a aposentadoria, mas que quer poupar para um curso de intercâmbio, por exemplo. A recomendação é que quanto mais desafiador for o momento, mais a pessoa deve poupar para ter recursos adicionais, se preparando para as mudanças que virão.

Como educar os filhos para saberem lidar com o dinheiro?
É preciso incentivar a participação, envolver os filhos em um projeto familiar, como a viagem de fim de ano. O que costuma acontecer nas famílias é os filhos não enxergarem os ganhos quando precisam economizar e assumirem apenas o papel de consumidores. Os filhos precisam compreender que os objetivos são alcançados com algum esforço, celebrado posteriormente para inspirar uma nova conquista.

Como elaborar um planejamento financeiro quando se tem uma família?
Primeiro, é preciso estar preparado para imprevistos, e a melhor maneira é tendo um orçamento flexível. Por isso, a recomendação é comprar menos a prazo, mesmo que seja matematicamente vantajoso. Quanto mais comprometido estiver o ganho futuro, maior será a dificuldade de ajustar o orçamento. Além disso, é preciso diminuir os gastos inflexíveis – como prestações para pagar smartphone ou carro – para investir em gastos variáveis, como cursos livres, lazer e cuidados pessoais. Caso ocorra um imprevisto, é possível postergar esse curso ou passeio. A flexibilidade é elemento fundamental e não surge com a diminuição de pequenos gastos, mas sim com a redução de compromissos inflexíveis.

Em momentos de crise econômica se deve investir de forma conservadora, arriscar ou reforçar as economias?
Precisamos justamente ter flexibilidade nesse cenário pouco previsível. O dinheiro deve ser investido com segurança, como é o caso da renda fixa. Por outro lado, a crise também é um momento de oportunidades, de comprar ações e imóveis baratos, mas não de se arriscar. É indispensável estudar as oportunidades, estar preparado e ter dinheiro à disposição. Curiosidade é a palavra-chave para identificar oportunidades e obter ganhos certos.

Em seu último livro, Adeus Aposentadoria, você estimula as pessoas a viverem a vida com mais qualidade, além de continuar a trabalhar. Como se planejar?
O livro é um convite à preparação. Depois de um ou dois anos os aposentados percebem que o valor da aposentadoria equacionada em 30, 35 anos não será suficiente. Elas então buscam uma atividade pós-carreira, porém de maneira inadequada, pois não houve um preparo prévio. Se todos aqueles que ainda estão na ativa tivessem a consciência de que precisarão trabalhar depois da aposentadoria, poderiam começar com pequenas experiências empreendedoras anos antes de encerrar a carreira. Assim, estariam muito mais preparados do que quem entra em um negócio por necessidade.

O interessante é transformar a carreira ao longo dos anos para que se diminua, gradualmente, o ritmo de trabalho. Para isso acontecer, é preciso ter uma vida com mais qualidade, o que talvez até dificulte aumentar o valor poupado. Nesse caso, a pessoa precisa planejar como vai usar uma parte do recurso acumulado em um projeto empreendedor.

Como você avalia o investimento em planos de previdência privada, como os administrados pela Funsejem?
Os planos de previdência corporativa são muito eficientes para formar uma reserva financeira. É uma obrigação o colaborador aproveitar essa oportunidade de investimento! Eles são mais eficientes do que um plano de aposentadoria contratado em bancos, possibilitam um ganho de até três vezes mais em 30 anos de disciplina. No entanto, além dos planos de previdência corporativa, a pessoa precisa ter reservas específicas para projetos menores, como poupanças para viagens de férias, troca de carro, educação dos filhos. Nesse caso, os investimentos em banco são muito interessantes. Já para constituir renda para um projeto empreendedor de aposentadoria, não há mecanismo melhor, em termos de custo e benefício, do que o previdenciário corporativo.

Aumentar o patrimônio é sinônimo de aumentar o padrão de vida?
Entendo que uma evolução no padrão de vida se dá por algumas medidas. Um exemplo negativo é o de alguém que passa 30 anos pagando uma moradia de alto padrão e, por isso, não consegue fazer as reservas financeiras que gostaria, dificultando muito a evolução do patrimônio. Um exemplo positivo é o enriquecimento por meio de experiências. A vida atual pede que as pessoas tenham mais experiências e, muitas vezes, a boa intenção de custear a melhor moradia, o melhor carro, o melhor celular pode privá-las disso.

A cultura de investimento tem crescido pelo Brasil? Qual é o melhor investimento?
Estamos em processo de expansão da educação financeira no Brasil, mas ainda há pouca experiência em investimento. Por isso, a caderneta de poupança ainda é o principal investimento do brasileiro. Eu recomendo uma estratégia de três passos para que a pessoa tenha uma carteira de investimento saudável:

1 Crie uma reserva de emergência. Ela dever ser equivalente a duas ou três vezes o salário e o gasto familiar mensal.
2 Faça um plano de aposentadoria – quanto quer acumular, em quanto tempo – e essa reserva deve ser intocável.
3 Uma vez que se tem a reserva financeira e o projeto de aposentadoria, o recurso que sobra deve ser investido com risco, como a aquisição de um apartamento, que pode gerar uma renda de aluguel, ou comprando bens em leilões para revender. A renda variável só deve ser cogitada depois que se tem uma segurança para o dia a dia e para o futuro.

FIQUE LIGADO

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Espaço do aposentado

Aposentadoria e novos negócios

Da siderurgia ao negócio próprio em acessórios femininos. Foi essa a guinada de Paulo Sergio Uzun, que se aposentou em 2015 e usou parte do saldo do plano em seu empreendimento.

A fase atual é sequência de uma trajetória de trabalho que na Votorantim começou 34 anos atrás, na filial paulistana da Metalúrgica Atlas, no bairro do Ipiranga. “Ingressei como auxiliar de escritório e depois passei a encarregado do setor”, diz Uzun, que também trabalhou em unidades fora da capital de São Paulo. Entre elas, as filiais de Santos (SP), como gerente, e a de Praia Grande (SP), incorporada pela Siderúrgica Barra Mansa, além das unidades mineiras de Contagem e Betim, onde encerrou a carreira na Votorantim em 2011.

Ele destaca como fato marcante a filial de Praia Grande ter conquistado a maior graduação possível do NOSA, uma certificação em saúde, segurança e meio ambiente. “Fomos referência em todo setor comercial da Votorantim. Essa certificação 5 estrelas foi alcançada com muito empenho, treinamento e mudança de comportamento”, explica.

Após 29 anos de carreira, ele sente saudade e carinho. “A Votorantim sempre teve preocupação com o bem-estar dos funcionários. Os investimentos em saúde, segurança e meio ambiente foram pontos positivos. A cultura de trabalho, honestidade e crença em um país justo passada pela família Ermírio de Moraes também são destaque”, diz.

A saída do grupo foi logo preenchida por Uzun com outra atividade. “Hoje, eu e minha família temos lojas de acessórios femininos, em Belo Horizonte (MG). Estou ligado às compras e ao financeiro, e minha esposa à operação das lojas”, explica ele, sem deixar de falar do papel da Funsejem. “Foi importante, pois além de nos proporcionar segurança financeira, uma parte dos recursos foi utilizada na abertura de uma das lojas no shopping”, diz o agora empreendedor.

Espaço do participante

Nunca é tarde

"Se não pode começar com o máximo, o mínimo já ajudará muito”. Essa é uma das mensagens do participante Edilson Chimilovski, atualmente na Espanha, como diretor de Supply Chain, da Votorantim Cimentos Europa, Ásia e África (VCEAA).

No grupo desde 1993, Chimilovski considera muito importante ter um plano de previdência como o da Funsejem por dois motivos. “Para planejar melhor o futuro da família. E também porque acredito que não podemos contar somente com a aposentadoria social”.

Chimilovski também ressalta a segurança e a transparência do investimento, além da conveniência e facilidade dos aportes saindo diretamente da folha de pagamento. “As contribuições devem ser encaradas como um desconto natural do salário. Após alguns meses, você nem percebe mais. E com o passar dos anos, você começa a verificar o saldo que já acumulou e motiva-se cada vez mais para incrementar os valores”.

Para ele, quem ainda não investe no plano, perde tempo e dinheiro. E alguns colegas já se lamentaram por não terem aproveitado o benefício a tempo. “Conheço pessoas que nunca contribuíram e estão muito arrependidas. Comecem já, nunca é tarde”, aconselha ele.

No seu caso, não houve desânimo, mas disciplina. Mesmo saindo do país em 2003, manteve seus investimentos de olho no futuro, para o qual espera “estar com muita saúde e aproveitar o complemento que a Funsejem vai proporcionar. Será muito bem-vindo”.

POR DENTRO DO PLANO

Tributação na previdência

Muitos nem se dão conta da importância do tema, mas a tributação sobre investimentos é para se pensar, sim, desde cedo. Vamos então relembrar a tributação na previdência.

FASE 1: DECISÃO

O principal regime aplicado a pagamento de rendas em nosso país é o progressivo, aquele que tributa os salários e tem alíquotas que crescem conforme o valor recebido. Mas na previdência complementar, existe a possibilidade de se optar pelo regime regressivo, de alíquotas que decrescem com o tempo de acumulação das contribuições. A opção por este regime precisa ser tomada até o mês seguinte à adesão ao plano e com cuidado, pois a decisão é irretratável.

*Deve ser calculado sobre cada contribuição ao plano.

FASE 2: FORMAÇÃO DA RESERVA

Neste período não há que se falar em incidência de imposto (você não está recebendo renda do plano), mas em incentivo fiscal.

Seja qual for o regime tributário escolhido, você pagará menos imposto ao longo dos anos, pois suas contribuições ao plano são deduzidas da base de cálculo do IR (até 12% de sua renda anual, no modelo completo de declaração de imposto).

OLHO NOS DETALHES

  • O regime progressivo tem faixa de isenção e algumas alíquotas baixas, com deduções. É adequado a aposentadorias de pequeno ou médio valor.
  • Para rendas altas, o regressivo é mais indicado, pois a tributação será de 10% (se cumprido o prazo), e não 27,5%, como no progressivo.

FASE 3: RECEBENDO SUA RENDA

O imposto sobre sua reserva previdenciária é calculado nesta fase. Veja alguns exemplos.

Condições gerais das simulações: aposentado de 60 anos, com 2 dependentes e prazo de acumulação do saldo no plano superior a 10 anos.



Qualidade de vida

Gripe? Vacina já!

Nas últimas semanas, temos ouvido falar diariamente da gripe pelo vírus H1N1, por conta dos vários casos da doença já diagnosticados este ano, com 230 mortes confirmadas, segundo anúncio do Ministério da Saúde feito na última semana de abril.

O alto nível de ocorrência da gripe já no primeiro trimestre do ano provocou corrida às clínicas particulares de imunização e agora aos postos de saúde das cidades em que a vacinação foi antecipada.

A campanha nacional contra a gripe acontece, de fato, de 30 de abril a 20 de maio. Mas já há um bom time de informações em campo para você se conscientizar e se prevenir.

Influenza: o que é

A influenza, que comumente chamamos de gripe, é uma infecção do sistema respiratório cuja principal complicação é a pneumonia.

Vírus causadores

Existem três tipos de vírus: A, B e C. Pode-se dizer que o C é o mais inofensivo. Ele causa apenas infecções respiratórias brandas, e não está relacionado com epidemias, ao contrário dos vírus A e B. O vírus A, em especial, é o responsável por pandemias, ou seja, epidemias que se espalham por uma grande região. E há subtipos dele, dentre os quais o H1N1.

Sintomas da gripe

A gripe se caracteriza por febre alta, dor muscular, dor de garganta e de cabeça, coriza e tosse seca. A febre é o sintoma mais importante e dura três dias. Os sintomas respiratórios como a tosse tornam-se mais evidentes com o avanço da doença e mantêm-se de três a cinco dias após o desaparecimento da febre.

Como se transmite

De forma direta, pelas secreções das vias respiratórias de uma pessoa contaminada ao espirrar, tossir e falar. E de forma indireta, pelas mãos, que depois de um contato com superfícies contaminadas podem levar o vírus para a boca, nariz e olhos.

Como se prevenir

  • Com vacinação, pois ela reduz o impacto da gripe. De acordo com estudos, pode haver diminuição de até 75% na mortalidade por complicações da influenza.
  • Atenção à higiene. Lave as mãos frequentemente, use lenço descartável para a higiene nasal, cubra nariz e boca ao espirrar ou tossir, e não compartilhe objetos de uso pessoal.
  • Outros cuidados como evitar contato com pessoas com sintomas, e manter os ambientes ventilados e arejados também podem ajudar.

Como tratar

Com medicação, hidratação, alimentação leve e repouso. Como uma das principais complicações é a pneumonia, é fundamental procurar atendimento médico e evitar o agravamento da gripe.

Grupos de atenção

A vacinação pública contra a gripe estende-se a quem é mais vulnerável às complicações da doença. Veja abaixo algumas das pessoas que podem se vacinar gratuitamente. Para a relação completa, acesse o site do Ministério da Saúde.

  • Crianças acima de 6 meses e menores de 5 anos.
  • Gestantes e mulheres que deram à luz em até 45 dias.
  • Indivíduos com 60 anos ou mais.
  • Portadores de doenças respiratória, neurológica, obesos e transplantados, dentre outros.
Fonte: Portal da Saúde

Nós vamos até você

Em fevereiro, começou o ciclo 2016 de palestras sobre finanças pessoais e sobre o plano Votorantim Prev, levadas pela Funsejem às unidades da Votorantim.

Os primeiros a participar das apresentações de finanças, que são dadas pela BM&F Bovespa por cerca de 1 hora, foram os empregados da Votorantim Cimentos de Rio Branco do Sul (PR). Na ocasião, o consultor José Alberto Netto Filho abordou planejamento e ciclo de vida financeira, formação de poupança, e boas práticas para o equilíbrio das finanças. Ele também deu dicas de sites e livros, como o da autora Cássia D’Aquino, já entrevistada neste espaço do jornal.

Foram três as palestras na Cimentos, para que tanto os profissionais da fábrica como da mina pudessem participar. Como o agendamento e a organização destes eventos envolve as áreas de DHO e Gente das empresas, fique ligado nas notícias de sua unidade.

Votorantim Prev

As ações de educação financeira e previdenciária nas unidades envolvendo o Votorantim Prev incluem palestras do plano aos empregados, e treinamentos aos profissionais de DHO e Gente. Foi com eles, aliás, a primeira ação do ano. Entre janeiro e fevereiro, a responsável pela área de Relacionamento da Fundação, Kátia Goes, participou de um workshop da Votorantim Cimentos, e fez apresentações para mais de 100 destes profissionais.

No segundo bimestre do ano foi a vez de visitarmos: Sitrel, em Três Lagoas (MS), Votorantim S/A, em Curitiba (PR), Votorantim Metais, em Niquelândia (GO), e Votorantim Siderurgia, em São Paulo (SP).

Até abril, as apresentações sobre o Votorantim Prev tiveram presença de 400 empregados, e 80% de adesão ao plano dentre aqueles que ainda não participavam do benefício.

A frequente presença nas unidades busca fortalecer a comunicação e a importância sobre o planejamento financeiro, além de reciclar informações e tirar dúvidas. Aproveite sempre esta oportunidade.

PRÓXIMAS PARADAS

Só nestes quatro meses do ano mais de 500 empregados participaram das palestras levadas pela Funsejem às unidades. Veja as próximas paradas que estão sendo programadas e participe.

  • Votorantim Cimentos, Xambioá (TO)
  • Votorantim Cimentos, Laranjeiras (SE)
  • Fibria MS, Três Lagoas (MS)
  • Votorantim S/A, Curitiba (PR)

Site

Seu site no celular e tablet

Em breve estará no ar o site da Funsejem em formato responsivo, adaptado para tablets e celulares e não somente a computadores e notebooks como hoje. A versão, que já está sendo desenvolvida, visa atender às demandas por melhorias apontadas por você, além de acompanhar as tendências em tecnologias e mídias.

A publicação do site www.funsejem.org.br neste formato está prevista para ocorrer até julho. A partir de então, você o terá à palma da mão, com liberdade para acesso adequado de qualquer dispositivo.

Saldo em novo site

Há outra boa notícia envolvendo o site. A reformulação da área restrita, sua página individual acessada com login e senha. As mudanças abrangem visual e conteúdo.

Aquilo que você já conhece continuará no site: saldo, atualização cadastral, boleto de contribuições (para ex-empregados contribuintes), alteração de perfil de investimentos, dentre outros. Quanto às novidades, destacamos os simuladores. O de aposentadoria, disponível hoje apenas na área de livre acesso, é um deles. Mas haverá ainda simulação para as outras opções que o plano lhe oferece em caso de desligamento: o resgate de contribuições, a permanência no plano (autopatrocínio e benefício proporcional diferido), e a transferência de saldo para outros planos (portabilidade). A ideia é permitir que você tenha condições de obter estes dados, fazer as análises e comparações necessárias sem depender unicamente da Fundação.

O lançamento da sua nova página individual, já adaptado a dispositivos móveis, ocorrerá em duas fases. Até o final de 2016 entram o conteúdo de sua conta, informações gerais e alterações de cadastro e de perfil. No início do próximo ano, publicamos os simuladores.

Apesar de ser um novo site individual, o acesso continuará sendo feito pelo endereço www.funsejem.org.br. Fique ligado!

VOCÊ SABIA...

...que a Funsejem tem um portal para os profissionais de DHO e Gente? Ele também contará com melhorias e a mesma previsão de lançamento do novo site de participantes e aposentados. Se você é um destes profissionais, aguarde mais informações pelos canais exclusivos de comunicação que temos com você.

Futuro on-line

Lembre-se de que desde o ano passado você tem o Futuro on-line, no endereço www.futurofunsejem.org.br. O jornal traz as matérias da versão impressa e conteúdo exclusivo. O resultado completo da última pesquisa de satisfação, divulgado em março, foi um exemplo. Outra vantagem está na presença dos informativos anteriores, assim você não perde informações sobre seu plano e demais assuntos que o envolvem. Acesse e confira seu Futuro on-line.