Quando você está triste, costuma gastar de forma descontrolada? E em momentos de euforia, esquece a cautela e faz compras sem planejamento? Essas escolhas equivocadas podem ser explicadas pela Psicologia Econômica, área que estuda o comportamento das pessoas com foco na tomada de decisões econômicas.
Para a especialista Vera Rita de Mello Ferreira, a mente reserva algumas armadilhas quando se trata de tomar decisões financeiras, sejam elas no âmbito doméstico ou no mundo dos investimentos. Confiança excessiva, angústia ou ansiedade influenciam nossas escolhas também nessa área, mas podemos aprender a equilibrar impulsos e racionalidade. Com nossas emoções sob controle, é possível atuar com mais clareza no campo das finanças e criar estratégias consistentes, como ensina o planejador financeiro Jaques Cohen, idealizador do projeto Lab do Valor.
Descubra como as emoções influenciam nas decisões financeiras e veja dicas práticas de como organizar o orçamento familiar nas páginas 6 e 7.
Continuar lendoFinal de ano chegando e com ele mais uma oportunidade de fazer uma contribuição adicional para aumentar seu saldo, e aproveitar ao máximo o incentivo fiscal que diminui seu imposto de renda no ano.
Se essa é sua ideia, tente providenciar ainda em novembro sua adicional, que pode ser feita de duas maneiras: desconto em folha de pagamento ou depósito em conta da Funsejem. Na primeira opção, basta procurar a área de DHO ou Gente de sua empresa. No caso de depósito, entre em contato com a Funsejem para obter as informações necessárias.
Você também pode fazer sua contribuição extraordinária em dezembro.Mas tente agendar o depósito até 27/12, assim se houver algum contratempo na transação bancária, você poderá refazê-lo para o dia seguinte, sua última chance.
Importante: para destinar parte do 13º salário ao plano e aproveitar a dedução fiscal sobre ele, é preciso optar pela adicional via folha de pagamento, já que o 13º tem tributação exclusiva.
A Funsejem já tem novos conselheiros eleitos pelo Corpo Social, órgão formado por representantes dos participantes. Os quatro membros do Conselho Deliberativo, e os quatro integrantes do Conselho Fiscal tomarão posso em fevereiro de 2018, em um mandato de três anos. O início de um novo ciclo está por vir, e com ele novas expectativas e experiências irão renovar a responsabilidade e comprometimento desses participantes em contribuir com a gestão de seu plano de aposentadoria.
De acordo com o estatuto, um terço das vagas é destinada a conselheiros representantes dos participantes. As demais vagas são preenchidas por representantes indicados pelas empresas patrocinadoras. Renovação esta que acontecerá em novembro de 2018.
Participe, fique por dentro, acompanhe sempre seu plano de benefícios pelo site, jornal Futuro e demais comunicados internos. A Funsejem e os conselheiros estão aqui para fazer o melhor por seu plano de aposentadoria, visando sua tranquilidade na melhor idade.
Aproveitamos para agradecer a todos os envolvidos neste processo eleitoral e damos as boas-vindas aos novos conselheiros. E agora, mãos à obra!
Gostaria de atualizar meus dados cadastrais.
Resposta: A alteração de dados cadastrais é realizada via folha de pagamento, portanto, basta solicitar a alteração ao seu DHO local.
Marcia da Silva Fraga, Companhia Brasileira de Alumínio, Caxias do Sul (RS)
Não estou conseguindo criar login e senha no site. Aparece a mensagem que meu cadastro não consta no banco de dados. Como proceder?
Resposta: Seus dados ainda não constam em nossa base de dados, por isso não são localizados. As informações cadastrais e de contribuição são atualizadas em nosso sistema a partir do décimo dia útil do mês seguinte à sua primeira contribuição. Após essa data, para obter dados de acesso à sua conta pelo site da Funsejem, você mesmo deve cadastrá-los, clicando sobre “Cadastre ou recupere aqui”, presente na primeira página, no box Seu Espaço. Depois, siga o passo a passo solicitado e crie seu login e senha.
Rodrigo Pereira de Almeida, Votorantim S.A, Curitiba (PR)
Nos últimos três meses, o mercado financeiro trouxe bons resultados. Em setembro, a Bolsa de Valores ficou um pouco abaixo do mês anterior, mas ainda assim fechou com resultado muito bom, 4,88% nas ações do Ibovespa. O índice IBrX, que faz parte da meta de ganhos dos perfis mais arriscados da Funsejem, registrou rendimento semelhante em suas ações: 4,69%.
Nas aplicações de renda fixa, a taxa básica de juros da economia (Selic) voltou a cair e com ela, a variação do CDI. O índice de renda fixa, que é referência aos investimentos de menor risco como o perfil conservador, fechou setembro em 0,64%.
Por outro lado, as aplicações com renda pré-fixada se beneficiam neste cenário de queda de juros. Os papéis de inflação de longo prazo (IMA-B5+) são um exemplo e continuam imbatíveis entre os títulos públicos. Fecharam setembro em 2,40%, e já acumulam 14,62% no ano.
Os perfis moderado, agressivo e superagressivo detêm estes papéis em suas carteiras, e se aproveitam. Mas é preciso lembrar que títulos pré-fixados e de inflação são voláteis, e já chegaram a apresentar resultado negativo neste ano, tal como a Bolsa. Foi em maio, à época da crise política envolvendo delações. Assim, se você deseja se arriscar um pouco mais, evite se basear apenas nos bons resultados.
Considere que a qualquer momento, em especial nos períodos de instabilidade, você poderá passar por possíveis baixas caso esteja com seu patrimônio nos perfis agressivos. Agora confira nos quadros e gráfico a seguir os resultados mais recentes do plano até aqui.
As alterações do regulamento
dos planos de benefícios Votorantim
Prev e VCNE propostas pela
Funsejem foram encaminhadas
para análise da Superintendência
Nacional de Previdência Complementar
- Previc, em 26/09, e o prazo
de análise pelo órgão regulador é de
30 dias úteis, 13/11.
A principal mudança, com divulgação
prévia realizada aos participantes
em 25/08 pelo site da
Fundação e canais de comunicação
das empresas patrocinadoras, é a
nova forma de cobertura das despesas
administrativas, supridas por
contribuições da Votorantim desde
a implantação do plano.
Para que a nova forma de pagamento
das despesas e demais mudanças
sugeridas entrem em vigor
é necessária a aprovação da Previc.
Após essa etapa, haverá ainda um
prazo aproximado de dois meses
para que as despesas administrativas
comecem a serem descontadas
da rentabilidade das aplicações.
Acesse no site www.funsejem.
org.br a íntegra do novo regulamento
proposto. E também nos acompanhe
para saber sobre o andamento
deste processo de alteração
de regulamento.
No dia 02 de outubro, a Previc aprovou o novo estatuto da Funsejem. As alterações que foram propostas, e agora já vigentes, têm o objetivo de aperfeiçoar as boas práticas de governança. Entre as mudanças, está a possibilidade de a Assembleia Geral de Patrocinadoras indicar, se necessário, conselheiros representantes dos participantes e aposentados ao processo eleitoral. Já o Corpo Social, formado durante as eleições, poderá ser constituído com número inferior a 12 membros. Também há adequações para que a Diretoria possa celebrar determinados acordos e contratos sem aprovação obrigatória do Conselho Deliberativo.
A Funsejem vem realizando desde fevereiro, tal como nos outros anos, palestras sobre o plano Votorantim Prev nas unidades do grupo Votorantim. O objetivo é levar aos empregados informações sobre planejamento financeiro. As apresentações atingiram 617 pessoas até setembro, de 19 unidades das seguintes empresas: Companhia Brasileira de Alumínio, Fibria, Portocel, Votorantim S.A., Votorantim Cimentos, Votorantim Energia, Votorantim Metais Holding, Votorantim Siderurgia e Sitrel. As visitas também abrangeram treinamentos para 71 profissionais das áreas DHO e Gente. O retorno das palestras está sendo bastante positivo, com aumento na adesão ao plano e na consciência sobre a importância de poupar.
Entenda como as emoções podem afetar seu comportamento financeiro e aprenda a tomar decisões mais eficientes
Psicologia Econômica é o estudo da vida mental econômica, ou seja, como a mente funciona em relação aos fenômenos econômicos. Segundo Vera Rita de Mello Ferreira, consultora em Psicologia Econômica e representante no Brasil da International Association for Research in Economic Psychology (IAREP), “econômico” relaciona-se a todos os recursos finitos e escassos. “Não é somente dinheiro, mas também tempo, autocontrole, esforços, capacidade cognitiva”, explica ela. “Partimos da premissa de que os fenômenos econômicos impactam sentimentos, pensamentos e atitudes, e vice-versa.” Veja o que diz a especialista sobre diversos aspectos que envolvem comportamento e entenda como as emoções influenciam a tomada de decisões financeiras.
EMOÇÕES E DECISÕES FINANCEIRAS
As emoções estão presentes em qualquer ação do ser humano. A não
ser em casos de lesão neurológica, as emoções influenciarão qualquer
decisão, inclusive as financeiras. Ao longo da história da espécie humana,
durante milhões de anos, só tínhamos o circuito emocional: reflexos,
instintos e impulsos. Entre 100 e 300 mil anos, começamos a ter os primeiros
sinais de racionalidade. Por isso, temos pouca familiaridade com o
racional e em qualquer momento de incerteza, pânico ou pressão social,
regredimos a um funcionamento mais primitivo.
Todas as decisões têm um fundamento emocional, e a partir disso
racionalizamos. E, se não existir alguma razão na hora, inventamos. Uma
frase do psicanalista Wilfred Bion resume tudo: “a razão é escrava da
emoção e existe para racionalizar a experiência emocional.”
INFLUÊNCIA DAS EMOÇÕES
Quando a pessoa está triste, ela se dispõe a pagar muito pelas
coisas, por isso não é bom fazer negócios em situações de luto,
pois a cabeça não está funcionando direito. Outro exemplo é
a euforia: quando a bolha no mercado financeiro está se formando,
gera um frisson, mas depois a bolha explode e todos
ficam desesperados. A emoção é necessária, mas temos
que buscar o equilíbrio. Se a pessoa agir com otimismo
exagerado, sem enxergar riscos, fará uma bobagem. Devemos
adiar o impulso e ver o que a emoção está informando, qual
é o recado que está sendo dado.
SATISFAÇÃO IMEDIATA DOS DESEJOS
Durante a maior parte do tempo, os humanos viveram muito pouco,
de 15 a 25 anos em média. Por isso, nossa espécie foi treinada para
lidar com problemas urgentes, dos quais sua sobrevivência imediata
dependia. Nossa mente está configurada para lidar com as coisas no presente e requer um esforço muito grande pensar a médio e longo prazo. Estudos mostram que, quando a pessoa guarda dinheiro, a área do cérebro mobilizada é a mesma de quando damos dinheiro para um estranho na rua. Não temos facilidade de incorporar o nosso Eu futuro como sendo Eu. Como agora alcançamos uma longevidade muito maior, caímos nessa armadilha.
EFEITO MANADA NO MERCADO FINANCEIRO
O ser humano aprende, em primeiro lugar, pela imitação, e esse método de aprendizado permanece muito poderoso em nossas vidas. Em caso de dúvidas, recorremos a isso: olhamos para o lado, vemos o que o outro está fazendo e fazemos igual. As pessoas têm fantasias de que os outros sabem mais, de que estão se dando bem, mas não levam em consideração bolhas no mercado financeiro. Todo mundo sai comprando porque acha que está dando muito dinheiro, e dá medo de perder aquela “boiada”. Quando a bolha já está no limite, a pessoa não percebe. E quando aquilo já se massificou, será muito difícil ganhar dinheiro. Por isso, a máxima do mercado financeiro é: compre na baixa e venda na alta. O que as pessoas fazem é exatamente o contrário, pois estão no comportamento de manada.
AUTOCONHECIMENTO
Devemos conhecer mais nossas emoções e identificar erros previsíveis. Quanto maior o conhecimento, maior a chance de evitar ciladas. Muitas vezes a ficha só cai depois que a burrada está feita, por isso temos que “nos pegar no pulo”. Conte até 10 e veja se você realmente precisa comprar determinado objeto. Com frequência, você verá que era só impulso. Quanto mais a pessoa souber como as coisas funcionam na cabeça dela, mais pode desenhar estratégias para se afastar dos riscos. O que podemos fazer é buscar o equilíbrio, incorporando melhor nossas emoções.
Confira as dicas do planejador financeiro Jaques Cohen, idealizador da Lab do Valor.
► Reflita sobre a origem de suas dívidas: foi um evento pontual ou decorrência de hábitos inadequados? Repense seu estilo de vida.
► É muito comum cometermos alguns equívocos, como listar despesas e cortar gastos ao mesmo tempo. Primeiro devemos fazer um diagnóstico completo, depois passamos para o planejamento.
► Ao montar um orçamento doméstico, não esqueça despesas que ocorrem ao longo do ano. Só assim você terá noção real da sua situação financeira e conseguirá traçar uma estratégia para quitar dívidas.
► Se você tem dívidas, busque taxas de juros menores. Jamais recorra ao crédito rotativo (como cheque especial), e sim ao parcelado (como crédito consignado).
► Planejamento financeiro também é planejamento do relacionamento. Na relação conjugal, discutir as finanças pode tocar em questões espinhosas, evidenciando que os sonhos dos parceiros não são os mesmos.
► Considere quanto cada um recebe antes de dividir as despesas do casal. Dessa forma, um não sai prejudicado em relação ao outro.
► Passe aos seus filhos noções de limites, familiarizando-os com o dinheiro. Crianças precisam entender que certos desejos e responsabilidades envolvem “pagamento”.
O objetivo de suas contribuições
ao plano de benefícios é a formação
de sua poupança previdenciária.
Mas você sabia que ao poupar
também consegue economizar? Isso
é possível por meio do incentivo fiscal.
A redução no imposto é um incentivo
dado a quem investe em planos
de aposentadoria como o seu aqui da
Funsejem, com até no máximo 12% da
renda bruta total no ano, caso o
participante
preencha o modelo completo
de declaração de imposto de renda.
A data limite para quem quer reduzir
o imposto de renda pago no ano é o mês
de dezembro. Se pretende aproveitar
esse benefício planeje-se e faça a contribuição
adicional já em novembro, pois
a folha de pagamento de dezembro das
empresas fecha antes do dia 15.
Veja a seguir uma simulação de
quanto é possível economizar:
"Em um cenário que a previdência
pública vem apresentando déficit
há alguns anos e com possíveis
mudanças, dado às frequentes discussões
sobre a reforma da previdência do
país, tenho receio do sistema não ser
sustentável ao longo prazo e, quando
eu estiver na idade de aposentar,
o governo não conseguir prover as
aposentadorias”. As palavras sobre
a importância de ter uma previdência privada são de Ellen
Kazuko Utiama Suzuki, consultora de Tesouraria I
da Fibria, São Paulo (SP).
Ela diz que a primeira mensagem
que lhe vem à mente quando
pensa na
Funsejem é “investindo no meu futuro”, por isso, aproveita a ocasião para deixar um recado aos que ainda não são participantes do plano Votorantim Prev: “Pense no seu futuro! Se você tem receio, procure ajuda e tire dúvidas. Não deixe a oportunidade de ter acesso a uma previdência complementar de excelente gestão e, além de tudo, aproveite a contribuição que a empresa patrocinadora faz quando você contribui!”. Com relação às contribuições, Ellen faz aportes mensais de 12%.
“São
6% de contribuição básica
e mais 6% de contribuição
adicional. Optei por este porcentual
porque existe um incentivo fiscal na
declaração de imposto de renda (modo
completo) de até 12% para quem contribui
com plano de previdência privada”.
Para o futuro, quando receber seu
benefício de aposentadoria, ela quer
usufruir de seu investimento na Fundação.
“Vou desfrutar o tempo livre
com a minha família, viagens, passeios
e também a novos aprendizados. Vou
aproveitar a colheita da longa jornada
de semeadura”.
Foram 34 anos de trabalho e
dedicação ao grupo Votorantim,
até que em 2014, Newton Martins da
Cunha se aposentou pela Funsejem.
“Trabalhei em diversas unidades da
Votorantim Cimentos: São José da
Lapa, Arcos, Itaú de Minas, todas em
Minas Gerais, e também em Corumbá,
no Mato Grosso do Sul”. Inicialmente,
foi engenheiro de mina, passando a gerente
do departamento de Mineração,
depois a gerente de Mineração e, por
fim, como gerente de fábrica. “Ao longo
de minha carreira tive a oportunidade
de auxiliar as diversas minerações da
Votorantim Cimentos com consultorias.
Atuei em vários trabalhos técnicos
de engenharia, econômicos, financeiros,
segurança do trabalho, ambiental,
produção, manutenção, treinamentos
e gestão de pessoas”.
Sua longa trajetória foi construída
por muitas histórias e fatos importantes.
“Um período marcante foi em
Corumbá onde tive a oportunidade
de encerrar a vida útil de uma mina
com todo o trabalho de harmonização
ambiental e infraestruturas. Paralelamente,
houve a implementação de
estabilidade, proteções de taludes
e, paralelamente, a implementação
de uma nova mina, em um projeto
completo de infraestrutura (energia,
água, comunicação), edifícios de apoio
(oficina, escritórios, restaurante),
instalações industriais, estocagem,
ou seja, participei de um
ciclo completo de uma mina”. No lado
pessoal, nesse período, ele destaca o
nascimento de dois filhos, longe das
famílias dele e de sua esposa.
Saudade e carinho não faltam por
esse ciclo de vida na Votorantim. “O
que acho extremamente importante
em toda minha carreira foram as
oportunidades de relacionamentos
entre pessoas, seja em convivência
no trabalho, treinamentos e encontros
sociais. Mantenho uma grande rede de
amigos até hoje”.
Há três anos ele recebe os benefícios
de aposentadoria da Funsejem.Desde então, seu dia a dia ficou diferente.
“Tenho uma rotina sem muita
preocupação com horários fixos, tenho disponibilidade para viagens até sem
programação prévia, faço ginástica
pelo menos quatro vezes por semana,
assisto mais filmes e faço leituras. Além
de me envolver bem mais com a administração
de uma fazenda de família”.
Sobre a Funsejem, Cunha diz não
ter dúvidas que a previdência complementar
é um marco na vida dos
empregados da Votorantim. “Para
mim permitiu guardar e acumular, sistematicamente,
um certo valor e ter
um pouco mais de tranquilidade em
relação a uma garantia financeira na
aposentadoria. Hoje, o valor recebido
mensalmente é significativo na vida de
minha família”.
Dieta low carb, da sopa, sem glúten, dos sucos, dos pontos, paleolítica... Sempre há uma “dieta da moda” que promete resultados rápidos e milagrosos. Será? Saiba mais com o especialista Cezar Henrique de Azevedo, membro do Conselho Regional de Nutricionistas.
QUAL É A DIFERENÇA ENTRE UMA
DIETA RESTRITIVA E UMA “COMUM”?
A dieta comum é variada, adequada
em quantidade e qualidade e atende à
necessidade humana e ao prazer em
comer. Já a dieta restritiva restringe
alimentos sem orientação de um
profissional. Os nutricionistas são os
mais preparados para fazer a “dieta”
da pessoa reverter em “estilo de vida”.
POR QUE AS “DIETAS DA MODA”
FAZEM TANTO SUCESSO?
Elas fazem sucesso porque oferecem
respostas rápidas, mas não duradouras.
É um grande equívoco utilizar
o peso como indicador de sucesso. Como essas dietas restringem alimentos
considerados calóricos, há de
fato redução no peso em poucos dias,
mas essa perda, em geral, é de massa
magra. Nosso organismo entende essa
restrição e começa a poupar energia.
Assim que houver uma ingestão acima
do restrito, haverá ganho em forma
de gordura e não de massa magra. A
pessoa ganhará massa gorda até mais
do que antes de iniciar a dieta da moda.
QUAIS SÃO OS RISCOS DE DIETAS
DRÁSTICAS COMO O JEJUM
INTERMITENTE?
Fraqueza, tonturas, indisposição,
cefaleia, irritabilidade, desatenção e
perda muscular. A reserva de gordura
voltará logo após o ciclo de jejum.
QUAL É O EFEITO DE DIETAS
RESTRITIVAS A LONGO PRAZO?
O efeito é como sujeira debaixo do
tapete: desnutrição subclínica (ainda
sem manifestação) e clínica. Há também
a fome oculta, quando o corpo
não responde bem aos estímulos externos
e internos, ficando susceptível
a doenças oportunistas, mesmo que
aparente estar normal.
O QUE É COMPULSÃO ALIMENTAR?
É um vício descontrolado em comer,
como se o alimento fosse uma salvação. Muitos casos de restrição
conduzem à compulsão alimentar,
como uma forma de compensar a carência
de nutrientes. Infelizmente, isso
é muito comum, pois as pessoas “se
dão o direito” de comer, pensam: “eu
mereço”. Dependendo da gravidade e
frequência dos episódios, a compulsão
se torna um distúrbio que precisa de
tratamento de vários profissionais.
COMO EMAGRECER COM SAÚDE
E EVITAR O EFEITO SANFONA?
O principal segredo é se redescobrir.
É importante ter em mente que
o processo de reeducação alimentar
e mudança no estilo de vida podem
levar certo tempo, mas certamente
será para a vida toda. Quando a pessoa
estiver adaptada a esse estilo de vida,
saberá comer sem culpa, com prazer,
e o corpo não economizará energia
nem guardará o excedente calórico de
forma imediata, pois ele sabe que logo
voltará ao equilíbrio dietético.
O QUE É REEDUCAÇÃO ALIMENTAR?
Saber comer sem culpa e com
prazer. Para emagrecer com saúde, o
equilíbrio é essencial: variedade de cores,
sabores, texturas e temperaturas.
Além disso, mantenha a mente ativa e
o corpo em movimento.
A economia sustentável deixou de ser uma tendência para se tornar uma necessidade nas nossas vidas. Além de contribuir para o bem do planeta, esse conceito dá um respiro ao seu orçamento com pequenas atitudes em seu dia a dia. Quer descobrir como colocar isso em prática? Confira algumas dicas:
FIM DA ESTAÇÃO
O período entre estações é o melhor momento
para comprar roupas novas. É muito comum
as lojas fazerem promoções para liquidar tudo
o que sobrou da estação passada - isso vale
também para calçados e acessórios. Uma dica
importante, por exemplo, é programar-se para
comprar ventiladores e ares-condicionados antes
da chegada do calor, pois nessa época sempre
ficam mais caros.
DATAS DO CONSUMIDOR
Você sabia que existem datas criadas especialmente
para o consumidor? É o caso do dia
do consumidor (15 de março) e da Black Friday
(4ª quinta-feira do mês de novembro), pensados
visando grandes promoções e descontos, explorados
principalmente pelo varejo e por lojas
online. Fique de olho nos preços perto dessas
datas e evite cair em pegadinhas! Sites
comparadores de preço também podem
ajudar bastante.
PÓS-COMEMORAÇÕES
Pode comparar, passadas as
datas comemorativas os preços
sempre caem. Aproveite para comprar
chocolates após a páscoa, artigos
femininos depois do dia das mães,
brinquedos após o dia das crianças, e
assim por diante.
PASSAGENS AÉREAS
Evite viajar para locais famosos em alta temporada,
principalmente comprando as passagens
aéreas muito em cima da hora. Programe-se muito
bem, entenda o clima e a sazonalidade do seu
destino e utilize alertas de sites de viagens sobre
as promoções. Normalmente, é indicado comprar
suas passagens, em média, 2 meses antes da viagem,
mas isso pode variar de acordo com o destino.
VOLTA ÀS AULAS
O período que antecede a volta às
aulas sempre lota papelarias e livrarias,
sendo a época perfeita para que elas
lucrem. Procure comprar os materiais
novos antes do fim do ano, deixe apenas
para a última semana de janeiro ou primeira
semana de fevereiro a compra de
materiais que necessitam da lista escolar,
como livros específicos. Assim, você
economiza e ainda evita longas filas.
ADICIONAL FUNSEJEM
Todo dia é dia para poupar. Mas existem
épocas do ano em que recebemos rendas extras
como o PPR (Programa de Participação de Resultados)
e o 13º salário. Aproveite esses valores
complementares e separe uma parcela deles para
fazer uma contribuição adicional ao seu plano de
benefícios. Para aumentar seu patrimônio qualquer
época do ano é boa!
A eleição chegou ao fim, e os novos conselheiros
foram eleitos. Os candidatos
integrantes do Corpo Social se reuniram no
dia 26 de setembro, na sede da Funsejem, em
São Paulo (SP), com participação de dois deles
via conference call, para eleger entre eles,
os novos conselheiros fiscais e deliberativos.
O momento contou com uma apresentação
sobre a Fundação, e então, cada um pode expor
suas experiências e informações profissionais,
além de apresentar os motivos que os levaram
a querer se tornar um conselheiro. Em seguida,
eles votaram e definiram os quatro novos
membros do Conselho Deliberativo, e os quatro
novos integrantes do Conselho Fiscal. Veja ao
lado quem são eles.
AGRADECEMOS A TODOS OS ENVOLVIDOS,
E DAMOS BOAS-VINDAS AOS NOVOS
CONSELHEIROS. PARABÉNS!
Lembramos que esta eleição definiu apenas um terço das vagas dos Conselhos da Funsejem. As demais cadeiras serão preenchidas em novembro de 2018, por conselheiros e suplentes indicados pelos dirigentes das empresas patrocinadoras do grupo Votorantim. Acompanhe!