“Trabalhei na Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), em Alumínio (SP), de 1973 a 2009. Meu primeiro e último trabalho foi na Votorantim. Minha primeira seção foi no Laboratório Químico, área que tive excelente aprendizado, somando muitas experiências. Meu segundo departamento foi o escritório administrativo da fábrica de Alumina, lá fazia o reporte diário dos equipamentos para acompanhar o tempo de parada e manutenção. Algum tempo depois passei a fazer os cálculos de produção diária para informar ao diretor geral e aos demais da linha de produção”, conta Mario Domingues da Silva, hoje aposentado pela Funsejem.
Da longa jornada de dedicação, não lhe faltam histórias. “Uma vez fui conversar com o diretor, o Dr. Antônio de Castro Figueiroa, para pedir apoio na minha promoção de técnico na área de produção. Quando cheguei lá, ele estava atendendo meu irmão mais velho, José Benedito da Silva, quando meu irmão saiu do escritório logo me deu um frio na barriga, e disse pra mim mesmo, hoje estou ferrado, o diretor vai pensar que combinamos pra vir falar com ele. Ao entrar no escritório, o Dr. Figueiroa me disse: boa tarde jovem, o José Benedito é seu irmão, né? Sim, respondi. O Dr. respondeu de volta, porque é cara de um e focinho do outro”.
Desses 36 anos, ele guarda muitas recordações alegres. “Tenho muitas lembranças boas, dos colegas de trabalho, de muitos projetos de melhorias que deram excelentes resultados no aumento da produção e melhorias nas condições operacionais, eliminando muitas condições inseguras ali existente”.
Em 2009, as coisas mudaram, ele passou a receber os benefícios da Funsejem.
“Atualmente me dedico à minha família e meus netos, os quais amo demais. Meu passatempo e terapia é a minha chácara, que tenho um carinho especial”. E sobre a Fundação, ele indica o investimento. “A aposentadoria da Funsejem foi muito bem-vinda, administro bem, me ajuda no orçamento familiar”.