Ao trabalhar mais de 20 anos em uma mesma empresa, história para contar é o que não falta. A aposentada pela Funsejem Edna Aparecida da Conceição conta um pouco de sua trajetória profissional e como investir no plano de previdência está fazendo a diferença em seu modo de vida hoje.
“Em 1996 fui admitida nas Indústrias Votorantim S/A, em São Paulo (SP), no departamento de Geologia, que dois anos mais tarde passou para a Cia. Mineira de Metais. De lá, fomos transferidos para a Siderúrgica Barra Mansa, e para a Votorantim Metais Ltda, que em 2011 passou a ser Votorantim Metais Participações Ltda. O nome do departamento foi alterado para Exploração Mineral. Entrei como secretária, passei a técnico Administrativo, e em 2011, analista Administrativo”, lembra Edna.
Ela conta que durante estes anos de empresa teve com seus colegas muitos momentos marcantes, e deixa registrada uma situação engraçada. “Houve uma comemoração celebrada no auditório do Edifício Esplanada, no centro de São Paulo (SP). Estavam lá todos os funcionários do prédio e algumas pessoas da imprensa. Eu cheguei quando o salão já estava cheio de convidados. Conforme eu ia andando, percebi que todos olhavam para minha direção e ficavam agitados, como se uma estrela internacional tivesse entrado. Pensei “algo está errado, não sou tão importante assim”.
Quando olhei para trás, o Sr. Antonio Ermírio de Moraes estava a poucos passos de mim. Todos estavam ansiosos para entrevistá-lo, e eu na frente dele (risos). Saí de mansinho e deixei que ele merecidamente recebesse os aplausos.”
Edna lembra com carinho da época em que trabalhou no grupo. “Antes de entrar na Votorantim, eu trabalhei em empresas que incentivavam os funcionários a terem competição, alguns chefes eram grosseiros e os funcionários que tinham cargos medianos ou superiores não cumprimentavam as secretárias, mensageiros, pessoal da manutenção e limpeza. Na Votorantim percebi que era diferente, as pessoas me cumprimentavam pelo corredor, mesmo sem saber qual era meu cargo. Quando eu precisava de alguma informação, colegas do meu ou de outros departamentos me atendiam da melhor forma possível. Eu me sentia pertencente a uma equipe que compreendia que todos eram importantes e necessários. Não era sempre um paraíso, mas no geral, era muito bom trabalhar na Votorantim. Eu tenho saudades dos amigos, que a vida naturalmente afastou devido aos compromissos. ”
Em 2018, as coisas mudaram, ela passou a receber os benefícios da Funsejem. “Atualmente faço caminhada, dança, participo de cursos diversos, assisto palestras durante o dia, encontro com as amigas e viajo quando posso. Além disso eu participo de um trabalho voluntário em uma instituição em São Paulo que serve sopa para pessoas necessitadas. Minha função, junto com uma pequena equipe, é também receber brinquedos doados, higienizá-los e entregá-los para crianças carentes em outubro. Em dezembro, a instituição recebe brinquedos novos e nossa equipe organiza as entregas para as crianças cadastradas. Percebi que me tornei uma pessoa melhor depois que comecei esta atividade. É muito trabalho durante meses, mas não dá para descrever a emoção que sentimos quando vemos a alegria nos rostos das crianças recebendo os brinquedos, mesmo sendo usados.”
Ela diz que a Funsejem tem parte importante nesse novo ciclo de sua vida. “Comecei trabalhar muito cedo, com 13 anos. Como a maioria dos brasileiros, trabalhava, estudava e ajudava nas despesas de casa. Quando me aposentei, percebi que era hora de cuidar mais de mim e ter experiências novas. A Funsejem está sendo de enorme importância nesta nova fase. Se não fosse pelos benefícios, que me ajudam a complementar a renda, eu não estaria disponível para fazer o que gosto. Se eu soubesse que seria tão útil, teria investido mais quando fomos apresentados à Funsejem.”