“Trabalhei em dois períodos na Votorantim Cimentos, unidade Sobradinho (DF), de 1983 a 1995 e, depois de 1997 a 2018. As áreas que atuei foram laboratório de amostragem e operador de raio x, produção, combustível, coprocessamento, operação moinho cru e cimento e operação de forno”, conta Ivan Gomes de Souza, hoje aposentado pela Funsejem.
Em 2018, sua vida mudou. Ele passou a receber os benefícios da Funsejem. “Hoje tenho tempo para tudo, cuido da minha chácara no Distrito Federal e quando canso vou para Taipus de Fora (BA), onde comprei uma casa e descanso. Mas queria mais, a covid-19 frustrou, queria montar uma biblioteca e tirar dúvidas de alunos com dificuldade na escola, voltar para rádio comunitária e também narrar futebol do campeonato local”, desabafa ele.
Da longa jornada de dedicação, não lhe faltam histórias. “Tenho várias, mas essa foi demais”, diz ele. “Nos anos 80, na portaria da unidade, no horário das 23h às 7h, chegou um vigilante novato.
No seu primeiro dia, um outro vigilante trouxe de casa um caderno já preenchido, dizendo que era um relatório. E lá dizia que naquele turno era para lavar o jardim e as plantas folha por folha!”, conta Souza. Até hoje ele imagina a confusão, quando o novato soube por outro colega que tudo não passava de uma brincadeira.
Souza guarda muitas lembranças carinhosas da época em que trabalhou na Votorantim. “Me lembro muito, principalmente dos anos 80 e 90, a união e o respeito eram muito grande, sempre havia alguém preocupado para realizar o melhor trabalho possível”.
Sobre a Fundação, ele indica o investimento. “A Funsejem está sendo muito importante para mim, um reforço no orçamento, porém me arrependo de não ter contribuído com o máximo e ter feito depósitos extras também. Hoje, aconselho quando falo com os colegas para irem fundo, pois é um excelente investimento, ainda não vi melhor”.