Relatório Anual 2024

Em abril, a Funsejem divulgou o Relatório Anual 2024. Este documento contempla dados sobre patrimônio, pareceres atuariais, demonstrações financeiras por plano, política de investimento, bem como apresenta práticas de comunicação e relacionamento com o participante, gestão financeira, governança e gestão de pessoas, dentre outras informações.

Mas o Relatório vai muito além da administração dos nossos planos de benefícios, traz o entendimento de que investir hoje é um passo a passo em direção ao futuro, com qualidade de vida, segurança e tranquilidade.

É o que vem fazendo a Caroline, da Votorantim Cimentos, de Rio Branco do Sul (PR), que participa do Relatório Anual com um depoimento sobre seus passos valiosos para o futuro. “Desde que me tornei mãe, minha visão de futuro ganhou uma nova profundidade. Um dos passos mais importantes que tomei foi fortalecer meu planejamento financeiro”, diz ela. “Hoje, contribuo com 11% da minha renda (ao plano de previdência Votorantim Prev), aumentando progressivamente minha participação ao longo dos anos”.

Acompanhe a seguir um breve resumo do Relatório. E para o depoimento completo da Caroline e demais informações, acesse a versão completa no site da Funsejem (aqui).

Desempenho dos Planos

Votorantim Prev

Em 2024, houve um aumento de 12% do patrimônio consolidado.

VCNE

O plano manteve-se estável em 2024, obtendo uma variação positiva de 4% em seu patrimônio social.

Metas dos perfis X rentabilidade conquistada

O perfil conservador é a opção de investimento com menor grau de risco para o participante. Neste sentido, ao longo de 2024, direcionou praticamente 100% de seus recursos ao portfólio Renda Fixa CDI. A meta projetada na política de investimentos do ano era de 10,84%, o equivalente a um ganho de 6,40% acima da inflação que se esperava pelo IPCA. O índice acumulou 4,83% até dezembro. E o perfil conservador alcançou 10,18% no plano Votorantim Prev, e 10,15% no VCNE – resultados já líquidos de despesa administrativa. O segundo perfil de investimento dos planos Funsejem, o moderado, teve como estratégia investir até 75% na renda fixa, sendo a maior parte em aplicações do portfólio de Renda Fixa Multiestratégia. O restante da carteira do perfil contemplou a renda variável, ou seja, ações em bolsa de valores, além de investimentos estruturados, e exterior. De acordo com a política de 2024, a previsão de retorno para o moderado era de 12,07%, considerando a estimativa de 7,58% acima da inflação. Com a queda acentuada na Bolsa de Valores B3, o moderado performou com resultado inferior, atingindo um ganho líquido de despesa no valor de 5,90% no Votorantim Prev, e 6,00% no VCNE. Os outros dois perfis de investimentos da Funsejem, por serem de natureza mais arrojada, assumiram um risco mais alto em suas carteiras. O agressivo, tinha como alocação objetivo destinar mais de 25% de seus recursos para a renda variável. E o superagressivo, por volta de 45%. Como a estimativa projetada na política era de resultados positivos na Bolsa, e não a desvalorização que se viu, os resultados destes perfis ficaram abaixo do previsto. O agressivo tinha por meta render 8,66% acima da inflação. Acumulou 0,32% no Votorantim Prev, e 0,58% no VCNE. Já no superagressivo, a política previa 9,90%, mais a inflação. E o total conquistado foi de -5,13% no Votorantim Prev (o VCNE ainda não tem participantes aplicando no superagressivo). Os resultados destes perfis também já são líquidos de despesa administrativa. Os planos Votorantim Prev e VCNE têm resultados brutos dos perfis de investimentos, ou seja, sem dedução de despesa administrativa. Eles são devidos apenas aos participantes que na data da aprovação da nova forma de custeio administrativo para os planos, em 2018, estavam na condição de aposentados e/ou elegíveis à aposentadoria. Os resultados brutos do Votorantim Prev foram: 10,54% no conservador, 6,25% no moderado, 0,66% no agressivo e -4,80% no superagressivo. No VCNE, eles foram de: 10,32% no conservador, e 6,16% no moderado. Não há participantes elegíveis à rentabilidade bruta investindo nos perfis agressivo e superagressivo. Com base no cenário de 2024, e nas diretrizes praticadas com os investimentos, a Funsejem avalia positivamente a atuação dos gestores BNP Paribas, Bradesco, Itaú e Tivio Capital, e os resultados que foram alcançados. Eles estão dentro de uma volatilidade natural e em linha com o desempenho do mercado econômico-financeiro, que viveu alguns reveses. Dentre eles, a reversão na trajetória de juros no Brasil, que subiu muito, afetando papéis longos que compõem as carteiras dos perfis moderado, agressivo e superagressivo. Os juros altos nos EUA também pesaram. Eles são atrativos e tiram de países emergentes os recursos dos investidores que buscam taxas atrativas de economias fortes. Somado a isso, o desequilíbrio fiscal interno continuou gerando desconfiança, mesmo depois do pacote de ajuste fiscal do governo. A Bolsa de Valores, aplicação de alto risco e sensível a essas questões, oscilou forte e com resultado negativo ao final. Os bancos e a Funsejem atuam em conjunto nas estratégias da gestão financeira, analisada e revista periodicamente na busca pelas melhores oportunidades, e que culminam nas diretrizes da política de investimentos do ano. Para 2025, a Funsejem mantém a parceria com os gestores mencionados.

Desempenho Geral

R$ 95.052 mil arrecadados em contribuições de participantes e patrocinadoras. R$ 1.004 mil de recursos advindos de portabilidades e transferências feitas por participantes aos planos. R$ 124.999 mil concedidos em benefícios, resgates e portabilidades. R$ 2.227.107 mil foi o valor da carteira de investimentos, aplicada principalmente em fundos, títulos públicos e privados. R$ 8.709 mil de empréstimos concedidos a participantes ativos e assistidos. R$ 5,7 mil foi a renda média paga em aposentadoria, pensão, benefício mensal de invalidez.