Política de investimento 2022

A Funsejem já está com a política de investimento de 2022 pronta e aprovada, depois de um longo debate no segundo semestre entre as instâncias de administração e assessoramento da entidade.

Com base no cenário esperado para o próximo ano, o Comitê de Investimentos analisou as propostas de carteiras apresentadas pela consultoria Aditus. Em seguida, o Comitê fez suas recomendações ao Conselho Deliberativo e Diretoria, que as aprovaram no final de novembro.

Em comparação com as diretrizes que vigoraram neste ano, a política de 2022 manteve as linhas gerais do perfil conservador, que tem como meta de retorno os juros básicos da economia. Para as carteiras moderada e agressivas, houve aumento nos limites de investimentos dos segmentos de renda fixa multiestratégia e exterior. Saiba mais a seguir.

De natureza voltada à preservação patrimonial, o perfil conservador se manterá 100% concentrado na renda fixa, de forma atrelada ao CDI. O índice é uma referência de rentabilidade para os investimentos conservadores, e reflete a taxa básica de juros da economia, a Selic, atualmente em 9,25% ao ano. Como forma de diversificação, a carteira terá títulos de crédito, os CDBs, por exemplo, letras financeiras e debêntures, dentre outros, mas com foco na renda fixa de baixo risco.

Para 2022, o perfil moderado teve seu limite de exposição à renda fixa CDI reduzido de 80% para 60% da carteira. Em contrapartida, poderá investir até 15% em papéis de renda fixa multiestratégia, como as NTNBs, títulos do Tesouro Nacional com rentabilidade atrelada à inflação IPCA mais uma taxa de juros pré-fixada. O investimento no exterior também ganhou espaço, com um limite de 5% para este segmento.

A renda variável, representada pelo mercado de ações em bolsa de valores, manteve-se em 12,5%. O mesmo aconteceu com o segmento de investimentos estruturados, que tem como um exemplo os fundos de investimento em empresas emergentes. Esta carteira permaneceu limitada a 8%.

As alterações neste perfil seguiram a linha definida para o moderado, ou seja, foram reduzidos os limites de aplicação na renda fixa CDI, de 53% para 40%, e elevados os limites para os papéis multiestratégia, para 10%, e exterior, para 5%. A exposição em renda variável e estruturados praticamente não mudou.

O perfil mais arriscado administrado pela Funsejem continua tendo a renda variável como a maior carteira, mas ela foi reduzida de 60% para 53%. Em seguida, vem a renda fixa CDI, antes em 26% e agora com 20% de exposição. As outras mudanças foram o aumento no limite de aplicações no exterior, para 8%, e na renda fixa multiestratégia, limitada a 5%.

Gestão estratégica

Apesar dos novos limites aprovados na política de 2022, é importante ressaltar que as carteiras de investimento não serão necessariamente alteradas em janeiro com base neles. Os porcentuais de exposição por segmento de aplicação são indicadores. Eles dão aos bancos gestores – BNP Paribas, Bradesco, Itaú e Votorantim – as margens para que alocações possam ser realizadas, conforme o cenário se mostre favorável.

A política contempla outros limites, definições e detalhamentos para orientar os gestores neste sentido. Lembre-se de que ela pode e deve ser consultada, considerando que os planos de previdência da Funsejem, o Votorantim Prev e o VCNE, trabalham com perfis de investimento de livre escolha do participante. E que a opção por um deles tem impacto direto na formação do saldo futuro. Consulte, sempre que preciso, a política de investimento no site da Fundação (aqui), utilize o simulador de perfil (aqui), e faça uma análise de seus objetivos de modo a aproveitar ao máximo seu benefício previdenciário corporativo.

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