Afinal, por que é tão difícil guardar dinheiro? Grande parte dos brasileiros se dedica a atividades remuneradas e, ainda assim, têm dificuldade para poupar dinheiro mensalmente. Stefanie Stern, consultora, professora de finanças corporativas e educação financeira, explica que não é uma questão de dificuldade, mas de falta de hábito.
“Economizar é um hábito, assim como tomar banho ou escovar os dentes e requer disciplina”, destaca.
Neste caso, o tempo é um dos maiores aliados para quem começa a guardar dinheiro e não um limitador, “porque você pode começar a economizar em qualquer idade. Claro, que o quanto antes melhor”, aponta.
Assim como várias outras atividades que exigem prática e disciplina, guardar dinheiro mensalmente também encontra alguns obstáculos no meio do caminho. Mas isso não quer dizer que você deve desistir. Na verdade, é preciso resiliência, assim como se estivesse estudando para aprender um outro idioma, por exemplo. “No caso de poupar mensalmente, a alta crescente da inflação pode ser um desses entraves, pois o aumento generalizado de preços, que significa em outras palavras perda do valor de compra, acaba muitas vezes tirando a atratividade de poupar, pois não é uma tarefa fácil conseguir aplicações financeiras que superem a inflação”, destaca Stefanie.
A professora de finanças corporativas e educação financeira apresenta a ideia de criar sonhos futuros, tendo um propósito como fazer uma pós-graduação, viagens ou comprar um apartamento, por exemplo, para tornar o hábito de poupar mais atraente. “Nesse sentido, a dica é organizar as finanças, limitando os gastos a até 80% da receita mensal, ou seja, o valor que você ganha, deixando os 20% restantes em uma conta bancária separada, como se essa quantia não existisse, criando assim a conta das oportunidades e da tranquilidade.”
Para responder a essa pergunta, Stefanie apresenta o seguinte cenário atual do país:
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Em outubro, a inflação acumulada de 12 meses medida pelo IPCA estava em 10,67%. O que significa que o valor de R$100,00 passa para R$110,67 em um ano.
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Neste caso, para manter o poder de compra é necessário ter uma aplicação financeira com uma rentabilidade líquida maior ou igual a inflação.
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A taxa básica de juros, a Selic, se encontra em 7,75%, ou seja, abaixo da inflação medida pelo IPCA.
Nesse sentido, a dica da consultora é pesquisar e se informar bastante, pois existe uma grande variedade de produtos disponíveis no mercado, inclusive no exterior, para obter rentabilidade nesses períodos turbulentos da economia. “Em caso de dúvidas, é recomendado consultar um educador financeiro para ajudar no planejamento dos gastos e na organização dos investimentos. Ele atua como o ‘médico das finanças’, ajudando a determinar os objetivos de curto, médio e longo prazo, além de desenvolver o planejamento financeiro e assessorar na decisão de investimentos”, recomenda.
Seu dinheiro na Funsejem
Os planos de previdência da Funsejem oferecem uma gestão altamente profissional, com diversificação dos investimentos, algo que contribui para os impactos na rentabilidade devido às oscilações da economia, como a constante alta da inflação e da Selic. A rentabilidade acumulada dos perfis de investimentos de maior risco em 2021 (até novembro) está assim: 1,67% no moderado, -1,66% no agressivo e -4,84% no superagressivo. Enquanto o perfil de menor risco, o conservador, acumula no mesmo período 3,92%, ou seja, 93% do CDI.
O acompanhamento do cenário econômico é importante para que você tenha como analisar os impactos das variações nos seus investimentos, mas não para te afligir no curto prazo com perdas e resultados negativos. Quando você começa a investir é importante ter sempre em mente o longo prazo, isto é, a conta da tranquilidade como disse a Stefanie. O plano de previdência complementar funciona da mesma forma. Por isso, é fundamental escolher o perfil de investimento, levando em consideração sua tolerância ao risco e as oscilações do mercado. A Funsejem disponibiliza no site um simulador de perfil do investidor (aqui) para te auxiliar em sua decisão.
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