“O capital que consegui formar na Funsejem me deu tranquilidade, pois deixei este capital aplicado e faço um saque mensal somente para complementar a minha aposentadoria. Dessa forma vou passar uns bons anos recebendo da Funsejem”.
Estas são palavras do nosso entrevistado Clênio José Pereira, aposentado pela Fundação em 2023.
Em 1999, ele ingressou na Votorantim Metais, atual Nexa. “Fui contratado para ser supervisor de Lavra a céu aberto, na unidade de Vazante (MG). Após 2 anos, passei a supervisor da área de Britagem. Posteriormente, fui convidado a trabalhar com PCP (Planejamento e Controle de Produção) da área de Beneficiamento. Nos últimos 10 anos, assumi o PCP da unidade Vazante, sendo responsável pela elaboração dos planos de produção de curto, médio e longo prazo, e também monitoramento e acompanhamento diário dos principais KPIs (indicadores de desempenho), com forte interação com as demais áreas.”
Nesses longos anos, muitos fatos e histórias aconteceram. Clênio nos conta uma delas. “Todo final de ano tinha a confraternização das áreas. Fui convidado a participar da confraternização da gerência geral, da qual fazia parte. Na revelação do amigo oculto, ganhei um relógio de mesa da gerente de DHO. O motivo era que todos os dias eu fazia uma reunião, chamada reunião das 13 horas, na qual eram discutidos os principais KPIs da unidade, e eles achavam que eu cobrava muito os resultados. Ela me deu este relógio para eu não perder a hora. Me achavam muito pontual, pois as 13 horas em ponto se iniciava a reunião.”
Lembranças desses longos anos não faltam para ele. “Lembro muito dos amigos e colegas de trabalho com os quais me relacionava, uma vez que eu era muito focado em resultados. Sei que tinha alguns que não gostavam muito de serem cobrados, mas sempre fui firme e dedicado e o gerente geral sempre me apoiava nesse sentido. Lembro que tinha uma engenheira de Processo que ficava se preparando para esta reunião, tentando saber o que eu ia questioná-los naquele dia, se era recuperação, teor ou outra coisa”, diz Clênio, aos risos.
Em fevereiro de 2023, ele passou a receber os benefícios da Funsejem. “Hoje, faço caminhada todos os dias em volta de uma lagoa que temos aqui. Às vezes vou para a chácara e no mais é ficar em casa mesmo. Estou achando ótimo”
Clênio deixa um recado importante aos participantes:
“Me arrependo de não ter colocado desde o início uma contribuição de 6%. Somente lá pelo 4º ano de contribuição é que passei para o valor de 6%. As pessoas devem se atentar a isso, pois foi a melhor coisa que fiz. Agora estou colhendo os resultados”.