A política de investimentos para 2021 foi preparada pensando nos desafios que o próximo ano apresenta. A principal mudança em relação à que vigora nesse ano está nos objetivos de alocação dos perfis. Essa alteração foi necessária devido à taxa básica de juros do país (Selic) estar muito baixa, o que torna os investimentos conservadores pouco rentáveis. E, para alcançar um melhor resultado, é necessário alocar em outros tipos de papéis, de mais risco, tendo como objetivo buscar a melhor relação entre o risco da aplicação e seu potencial de retorno.
A estratégia foi recomendada pelo Comitê de Investimentos da Funsejem, com base em estudos e simulações de alocação para os perfis. No perfil conservador, embora o objetivo de alocação seja de 100% em renda fixa, a política traz limites máximos para renda variável (3%) e exterior (5%), de modo que o gestor, quando possível, tenha a possibilidade de aproveitar esses segmentos. Nos demais perfis, haverá aumento na exposição em renda variável, principalmente no superagressivo, por se tratar do perfil mais arriscado.
O que diferencia cada perfil é a alocação. Cada segmento de aplicação tem uma composição de risco. Quanto mais agressivo for o perfil, maior será sua fatia de recursos na renda variável, investimentos no exterior e investimentos estruturados.
Veja nas abas da tabela abaixo os limites mínimo e máximo, e o objetivo de alocação dos perfis, de acordo com a política de investimento 2021:
SEGMENTOS DE APLICAÇÃO
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RENDA FIXA
Trata-se de um conjunto de aplicações em que a rentabilidade a receber futuramente, no vencimento, é previamente acordada, fixa. No perfil conservador, as aplicações de renda fixa são as de menor risco, como títulos pós-fixados, que acompanham a taxa básica de juros da economia (Selic), e por isso não oscilam muito em seus resultados no mês a mês. Nos demais perfis, as opções de renda fixa também incluem papéis com um pouco mais de risco. Ex.: pré-fixados e indexados à inflação. Estes, sim, apresentam oscilação de resultados no curto prazo.
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RENDA VARIÁVEL
É o segmento de aplicações em que a rentabilidade futura é desconhecida. Ex.: ações em bolsa de valores. O risco é bem alto, sendo comum observar resultado negativo.
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ESTRUTURADOS
O risco deste segmento varia de médio para alto. Dentre os exemplos de aplicação estão os fundos de investimento em empresas emergentes.
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EXTERIOR
São os investimentos no exterior, também de risco médio a alto. Ex.: certificado de depósito de valores mobiliários com lastro em ação de empresa estrangeira (BDR).
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EMPRÉSTIMO
É o programa de empréstimo a participantes ativos e aposentados da Funsejem, um investimento de baixo risco.
Analise a sua relação com o risco, sob a ótica do perfil de investidor, objetivos e expectativas com a poupança no plano. Principalmente se sua opção for pelas modalidades mais agressivas, já que elas buscam resultados maiores, mas embutem uma possibilidade significativa de perdas no curto prazo e em períodos de crises econômicas, políticas, nos mercados nacional ou internacional.
POLÍTICA NO SITE
Para saber mais, acesse no final do mês de dezembro a íntegra da política de investimentos no site www.funsejem.org.br