Saúde do homem: novembro é o mês mundial de combate ao câncer de próstata e promoção da saúde masculina

Os homens vão menos ao médico do que as mulheres. Isso se dá por uma questão cultural, afirma o presidente da Sociedade Brasileira de Urologia de São Paulo, o médico urologista Marcelo Wroclawski. “As mulheres aprendem a ir ao médico desde a adolescência. Por outro lado, o homem, apesar de ter a mesma indicação, não tem o mesmo comportamento. Como o homem não aprende a frequentar o consultório médico, ele acaba postergando os cuidados com a saúde. Geralmente, ele espera ter sintomas para buscar uma orientação com especialista.”

“Eu brinco que a frase ‘quem procura acha’ está incompleta. Porque ‘quem procura acha, enquanto dá tempo de tratar’. ‘Quem não procura, também acha’. Mas a doença pode estar em um estágio avançado, o que exige a realização de tratamentos mais agressivos”, destaca o urologista.

“A conscientização sobre a importância de o homem cuidar da saúde, realizando consultas preventivas, é fundamental. Pois, quando o câncer de próstata é diagnosticado precocemente, 95% dos pacientes têm chance de estarem vivos entre cinco e dez anos, ou seja, a taxa de cura é muito grande. Por outro lado, quando se descobre a doença em uma fase avançada, já com metástase, por exemplo, a taxa de sobrevida em cinco anos é de apenas 30%.”