“A Funsejem é muito valiosa para mim. É a garantia de uma renda que me permite manter o padrão de vida que existia durante a fase profissional mais ativa. Valeu muito a pena o investimento, e é um conselho que sempre dou para os mais jovens, não podemos contar apenas com a previdência social, é muito importante nos prepararmos para a fase da aposentadoria desde cedo. A Funsejem, especialmente, nos dá essa confiança que nosso investimento está nas melhores mãos!”
Essa é a declaração de Claudia Elisete Rockenbach Leal, aposentada da Fundação, sobre a importância de seu benefício.
Claudia entrou na Fibria, atual Suzano, hoje não mais empresa do grupo Votorantim, em 2009, quando então aconteceu a fusão entre a Aracruz Celulose e a Votorantim Celulose e Papel, surgindo a Fibria Celulose S.A. “Deixei a empresa em 2019, após 32 anos, somando meu período de Aracruz, quando se concluiu a venda da participação da Votorantim na Fibria para a Suzano. Na empresa atuei na área de GRC (Governança, Gestão de Riscos e Compliance), era responsável pela Governança Corporativa e a secretária do Conselho de Administração da Companhia.”
Sobre um fato marcante, ela nos conta um que ficou na memória ocorrido em 2011, apelidado de “operação pantufa”. “A Fibria já era capital aberto desde o seu nascimento, nível de Governança mais elevado no mercado brasileiro, que é Novo Mercado, e tinha ações na Bolsa de New York, e naquele ano estávamos realizando uma operação de Follow On (novo lançamento de ações). Essa é uma operação bem complexa porque só se define o valor da ação e volume da operação no fechamento e com o fuso horário isso só se concretizava à noite aqui no Brasil. Pois bem, todas as equipes da área financeira, controladoria, relação com investidores, jurídico e governança trabalharam intensamente para cumprir as exigências prévias e na noite do fechamento fizemos a reunião de conselho por call para a deliberação da operação. Na época, não tínhamos assinatura eletrônica certificada, mas subimos a versão CVM e no dia seguinte iríamos protocolar na Junta Comercial. Fomos para casa já bem tarde da noite comemorando o sucesso da operação. O que não tínhamos previsto é que para concluir a operação nos EUA, os bancos exigiam a cópia da ata assinada ainda naquela noite, sob risco de cancelar toda a operação. Conclusão, tive que voltar ao escritório “voando”, de madrugada, para enviar o documento. Muita aflição, mas deu tudo certo no final! No dia seguinte foi a maior resenha no escritório! Essa movimentação recebeu o apelido de “operação pantufa”. A história é que eu havia chegado ao escritório de pijama e pantufa! Isso rendeu muitas risadas por muito tempo! Até hoje, se perguntarem para o pessoal que trabalhou na época, com certeza irão lembrar.”
Desses anos de dedicação à empresa, Claudia guarda muito carinho. “Sinto muitas saudades das pessoas, do ambiente acolhedor, da sinergia entre as equipes, da organização dos processos e fluxos e da boa e genuína governança que conseguíamos praticar.”
Em 2021, ela se aposentou e passou a receber os benefícios da Funsejem. Mas ela continua bastante ativa: “Presto consultoria em governança corporativa, mas com dedicação parcial, então tenho mais flexibilidade para administrar o meu tempo. O melhor de tudo é que depois de 15 anos em São Paulo, pude voltar a morar no Rio de Janeiro, perto das minhas filhas.”
