Investir é o hábito de viver como se houvesse amanhã

Acredito que um fundo de pensão acrescenta algumas vantagens para o indivíduo que vão desde o foco em investimentos direcionados para perpetuidade do fundo, passando por ganho real para o investidor, ganho tributário de acordo com o regime escolhido, até chegar aos prazos e condições da aposentadoria. Em relação a um fundo como o da Funsejem, existe ainda a vantagem de o Grupo Votorantim tratar de maneira muito séria e com todo o carinho e cuidado o futuro de seus funcionários. Além de que, há um ganho referente à participação da empresa, que deposita um valor adicional ao aporte do funcionário, em nome dele. Só com isso já é um rendimento, que independe da oscilação do mercado.

A estrutura da Funsejem fornece três diferenciais principais. Primeiro, a contribuição da empresa que complementa o aporte do funcionário. Vendo sob a ótica do rendimento, é ganho certo e garantido sobre o investimento. Segundo, custo administrativo baixo e taxa de carregamento zero. Planos de aposentadoria de instituições financeiras com fins lucrativos cobram mais nas aplicações de investidores individuais. Vale lembrar que a Funsejem é uma entidade sem fins lucrativos. E em terceiro, destaco o foco de perpetuidade. Pra mim, isso é um intangível positivo, pois todos os stakeholders envolvidos, ou seja, gestores dos fundos, Comitê de Investimento, Diretoria, Conselhos e funcionários da Funsejem possuem o foco de oferecer rentabilidade e segurança, de acordo com o perfil de risco escolhido pelo funcionário, para que ele, no tempo adequado, conte com um complemento de renda no futuro.

Penso mais como uma vantagem a possibilidade de o plano ter perfis de investimento para escolher. Logicamente, desde que o funcionário faça sua avaliação de tempos em tempos. Pensando em uma estrutura saudável: pessoas mais novas, com tempo ainda para aposentar, tendem a um perfil mais arrojado. Pessoas mais próximas da aposentadoria tendem a um perfil mais conservador. Acredito que se não pudéssemos migrar de perfil, poderia ser uma desvantagem, mas essa flexibilidade do plano permite que o funcionário adeque os seus investimentos conforme seu perfil. É uma boa vantagem.

Gosto de comparar o planejamento financeiro a uma roda gigante: todos passam por momentos positivos e momentos negativos, isso faz parte do meio no qual o ser humano pertence. Para mim, o objetivo é manter-se no meio da roda gigante, com uma inclinação positiva. Nos momentos de fartura financeira, seja por aumento real de salário, ganho de herança, venda de um bem ou qualquer coisa nesse sentido, a pessoa deve se lembrar de que está em um ciclo positivo. A gente não deseja que acabe, mas pode acabar então é preciso reservar ao menos parte desses recursos para o futuro. Isso fará com que em momentos não muito bons financeiramente – e isso vem para todo mundo, ao ajudar um ente querido, adquirir um bem, ter um prejuízo não previsto – o indivíduo se mantenha no centro da roda gigante, garantido pelos momentos de fartura. Agora, quando falamos em planejamento financeiro com um plano de previdência que tem as vantagens que destaquei, como o nosso, essa é uma das melhores maneiras de se manter no centro da roda.

Primeiramente, a questão “não pode viver como se não houvesse amanhã”. Trazendo para a nossa realidade, a ciência e a busca por uma vida mais saudável estão fazendo maravilhas e aumentando a expectativa de vida do cidadão. Essa é a explicação que fortalece a necessidade de investir. Pensando em uma pessoa que a vida inteira batalhou, no bom sentido, na hora que diminuir seu ritmo, independentemente do motivo, ter uma garantia financeira, que permita viver com conforto, poxa vida, é a maior motivação. Tem que pensar sempre em instituições sérias. Nesse sentido, a Funsejem cumpre com mérito todos os requisitos. Pensar no que deseja para o futuro também é importante. De forma lúdica e simples, acho que é pensar em investimentos ciente de que eles poderão e irão possivelmente mudar ao longo do tempo, mas que de modo geral sejam adequados ao seu perfil, pois sentir um friozinho na barriga é até recomendado, mas ficar preocupado e sofrer com isso, aí não.

Essa é a questão crucial. Meu pai teve muito contato com os americanos, que trazem muito forte a ideia de investir como complemento de renda. Eu nasci e cresci ouvindo essas conversas em casa. Imagina isso nos anos 80. Fui me interessando e acabei estudando e trabalhando com finanças. Procuro passar isso para meu filho, que hoje está com 11 anos, época que comecei. Estava pensando em dar uma pequena mesada a ele, a fim de que começasse a ter ideia de administrar recursos escassos. Aí experimentei dizer que deixaria uma quantidade de fundo imobiliário, que rendesse mensalmente o valor que tinha imaginado como mesada. E está dando certo, pois ele já se interessa por adquirir mais cotas e guardar dinheiro. Não tem regra definida, o negócio é sempre pensar no longo prazo e na perenidade. Quanto mais se antecipa isso, menor é o sofrimento, e o ser humano não está no mundo para sofrer. Até por isso, pensar em investir é uma forma positiva de nos garantir esse direito. Quanto mais jovem a pessoa inicia seus investimentos, melhor, logicamente. Mas é igual vida saudável, nunca é tarde para começar. Vale para os novinhos como para os não tão novinhos. Basta começar e adquirir o hábito. Recomendo, os frutos são saborosos.

Primeiro, agradecer a oportunidade de contribuir com jornal Futuro On-line e, mais, deixar uma mensagem positiva para nossos colegas do Grupo Votorantim: temos um benefício enorme em aderir à Funsejem, em fazer aportes sempre que possível, em pensar e reavaliar nosso perfil de investimento. São maneiras positivas de cuidado com nós mesmos e com nossos entes queridos.