“Em 1979, iniciei na Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) como auxiliar de Cobrança. Em 1987, fui convidado para trabalhar no departamento de Informática. Na ocasião, era chamado de CPD – Centro de Processamento de Dados. Lá, fui promovido a programador, analista de sistemas, administrador de banco de dados até chegar a coordenador. Nesse período, nossa área foi transferida da matriz, na Praça Ramos de Azevedo, em São Paulo (SP), para a filial São Paulo, na Barra Funda, onde começamos a trabalhar com equipamento de grande porte. Posteriormente, houve a mudança para a fábrica Alumínio, em Alumínio (SP)”, conta Mario Okazuka, aposentado desde 2009 pela Funsejem.
Da longa jornada de dedicação, não lhe faltam histórias. “Durante todos esses anos, ocorreram várias implantações de sistemas. Nas filiais foram realizadas viagens, com muitas reclamações de clientes esperando as notas fiscais, que antes eram manuais e que passaram a ser impressas pelo sistema. Qualquer problema que ocorresse nas impressões, ocorria a mesma mensagem: “problema no sistema”. Na época não tínhamos redes rápidas de internet como hoje. As transferências das informações eram feitas através de linha discada”.
Mario conta também sobre as implantações no chão de fábrica. “Elas consistiam no ensino básico de informática, assim como meses de treinamento para os funcionários da produção. Tivemos muita ajuda dos chefes dos departamentos, disponibilizando tempo para que os funcionários fossem treinados. Lembro-me também da dificuldade para armazenamento dos dados. Antes em fitas magnéticas, acomodados em enormes armários e atualmente um simples pen-drive tem a mesma capacidade”.
Desses 30 anos, ele guarda muita recordação e saudade. “Dos encontros casuais com o Dr. Antônio pelos corredores do edifício, saudade de muitos amigos e até das cobranças de prazo (rindo hoje, mas na época ficávamos aflitos para cumprir os prazos). Além das homenagens de 10 e 20 anos de empresa, que recebíamos uma medalha das mãos do Dr. Antônio, relíquias guardadas com muito carinho”.
Em 2009, as coisas mudaram, ele passou a receber os benefícios da Funsejem.
“Atualmente moro em Peruíbe, litoral sul de São Paulo, e faço o que mais gosto: pescaria, serviço voluntário na casa espírita que frequento, caminhadas na praia admirando a natureza e encontros com novos amigos conquistados".
E sobre a Fundação, ele só tem elogios:
“Importante ressaltar quão valiosas foram as contribuições mensais, como também os empréstimos nos momentos de aperto. Minha gratidão à CBA, à Funsejem e aos amigos que até hoje mantenho contato através das redes de sociais”.