Investimentos têm ganho real de até 5%

O segundo trimestre do ano possibilitou aos perfis de investimentos dos planos de previdência da Funsejem, o Votorantim Prev e o VCNE (fechado a adesões), um desempenho muito expressivo, em especial nos meses de maio e junho, os de melhores resultados.

O terceiro trimestre começou com embalo semelhante, interrompido, porém, em agosto. De acordo com a rentabilidade estimada divulgada para o mês (saiba mais aqui), à exceção do conservador, os demais perfis apresentaram performance bastante afetada pela queda na Bolsa de Valores B3. O mercado acionário não foi o único. Na renda fixa também houve variação negativa, caso dos títulos públicos de longo prazo indexados à inflação medida pelo IPCA.

Dentre as expectativas para os próximos meses, no âmbito internacional, permanecem a atenção para a atividade econômica na China, em baixa, e o seu setor imobiliário, sob risco de crise. O controle inflacionário nos Estados Unidos e na União Europeia também preocupa. Os países mantêm sinais amarelos para as taxas de juros, pois ainda não se firmaram para uma trajetória de corte gradativa e efetiva.

No Brasil, apesar de se manter em patamar ainda elevado, a inflação de 3,28% até agosto (considerando a prévia do mês) está mais baixa que a verificada no mesmo período de 2022, quando acumulou 4,77% nos oito primeiros meses do ano. A leve sensação de melhora e controle resultou no corte da taxa básica de juros Selic em agosto (para 13,25%), com aposta para novas reduções, sob cautela. Segundo o último boletim Focus, do Banco Central, de 11/09, o mercado financeiro projeta para dezembro uma taxa de juros de 11,75%, seguida de uma inflação de 4,93%.

Do ponto de vista das aplicações, trata-se de uma queda leve esta da Selic, sem mudanças muito significativas sobre as carteiras de menor risco, já que elas destinam a maior parte de seus recursos aos papéis pós-fixados, que acompanham a variação da taxa básica. Desta forma, uma diminuição como a esperada ainda mantém papéis conservadores bem atrativos.

Para os investimentos atrelados à Bolsa de Valores, a queda da Selic também tem seus impactos. Normalmente este mercado se aquece, em busca de retornos mais robustos que os ativos de baixo risco. Mais uma vez, porém, vale ressaltar que o apetite para o mercado acionário depende do tamanho do corte na Selic e, claro, de outros fatores econômicos e políticos, internos e externos.

Do que já se observa até aqui no que diz respeito às aplicações dos planos da Funsejem e a inflação é um desempenho acumulado que a supera muito positivamente. Os quatro perfis de investimentos apresentam ganho real superior a 4%. Ou seja, a rentabilidade, já descontada a variação da inflação, é de pelo menos 4, 28%, para o superagressivo, chegando a 5,43% no conservador.

É sempre válido destacar que a inflação é um dos pontos de atenção quando o assunto é investimentos. Superá-la é imprescindível. Só assim o investidor mantém o poder de compra do valor que aplicou e, claro, obtém rendimento de fato.

Falando em inflação, aliás, fique ligado, pois a Funsejem divulga nos próximos dias um podcast específico sobre o assunto. Enquanto isso, confira a seguir a performance dos perfis conservador, moderado, agressivo e superagressivo, com a inflação em pano de fundo.

Raio-X do ano

Desempenho mensal: perfis e inflação

Nota: a inflação de agosto considera a prévia do mês (IPCA-15).

Desempenho acumulado: perfis e inflação

Ganho real dos perfis: jan a ago/2023

Conservador: 5,43%
Agressivo: 4,50%
Moderado: 5,05%
Superagressivo: 4,28%

Você sabia?

Na primeira semana de todos os meses, a Funsejem divulga a rentabilidade dos perfis, com um resumo dos acontecimentos e indicadores do mercado financeiro, por boletim eletrônico, e no menu de educação financeira do site, aqui. Mas além dos resultados atuais, que o participante do plano também pode receber por SMS (entre em contato para se cadastrar) a Fundação disponibiliza um histórico, que contempla o desempenho dos investimentos desde 1994. Confira no site, aqui.

  • Sempre alerta!

    Quando o assunto é investimento, sua análise precisa se basear no momento pelo qual passa o mercado financeiro, nas características da aplicação, e na adequação ao seu perfil de investidor. Os desempenhos, sejam de sua carteira pessoal ou da sua modalidade de investimento no plano de aposentadoria da Funsejem, devem ser considerados apenas como referência de gestão, e não como fator determinante para sua escolha, pois resultados passados não garantem rentabilidade futura.