“A Funsejem é importantíssima para minha segurança financeira e psicológica, sem ela com certeza não faria o que faço atualmente com tranquilidade. No ano 2000, não acreditava muito e colocava apenas 1% do salário, com o passar do tempo fui conversando com colegas e vi que era uma grande poupança para futuro, então passei para o limite máximo de contribuição básica e ainda quando surgia oportunidade acrescentava uma adicional. Valeu muito a pena poupar.” Essa é a declaração de Carlos Alberto Moresco, aposentado da Fundação, sobre a importância de seu benefício.
Em 1989, Moresco ingressou na Votorantim Cimentos, onde trabalhou sempre na unidade Nobres (MT). “Iniciei como conferente no Almoxarifado. Em 1991, passei a supervisor de Produção, da área Ensacadeiras, e fiquei até a minha saída, em 2020. Neste período, assumi a supervisão da Expedição e a área de Ensacadeira, período até a formação da área de Logística. Depois passei a responsável por Moagens de Cimento e Ensacadeiras e, por fim, fui supervisor da Ensacadeira e Novo Projeto do Calcário Agrícola.”
Sobre um fato marcante, ele nos conta um que ficou na memória. “O Sr. Fábio e o Sr. Carlos Ermírio estavam estagiando na unidade juntamente com o Engenheiro Ernani Monaco. O Engenheiro estava na área do carregamento manual ensacado ao lado de um caminhão. Ele foi avisado que poderia ser retirado do caminhão sacos rasgados de cimento. Naquela época os caminhões eram graneleiros com as tampas muito altas, pois transportavam também a colheita da soja na nossa região. O Engenheiro permaneceu no local e como os carregadores não sabiam que ele estava na plataforma jogaram o saco de cimento por cima da tampa do graneleiro, aí ele tomou um banho de cimento. Todos ficamos sem saber o que fazer, e pensamos: agora ele vai mandar todos embora. Ele se limpou, olhou com a cara fechada, e falou para os carregadores: isso mesmo, meninos, não podemos mandar sacos rasgados para os nossos clientes. Foi um alívio para todos, este assunto ficou por meses na área.”
Desses anos de dedicação à empresa, Moresco guarda muito carinho. “Lembro das confraternizações nas fábricas com as famílias, após estes encontros a fábrica ficava leve para trabalhar.”
Em 2021, ele se aposentou e passou a receber os benefícios da Funsejem.
“Atualmente, estou em casa trabalhando com jardins, curtindo minha esposa Edmeia, pois antes ficávamos mais no trabalho do que em casa. Agora estou conhecendo lugares que não conseguia ir, caminho pela região da Chapada dos Guimarães onde moro, e também estou curtindo o cerrado e as belíssimas cachoeiras, com muita caminhada pela natureza.”
